terça-feira, 29 de junho de 2021

O governo se suja de Barros, junto a ministros, familícia, ausência de atitudes, amigos bandidos e bandidos pets. Para cada um, um bandido de estimação

Não sou uma pessoa medrosa. No entanto, tenho medos, alguns até exagerados, como o de altura.

Sempre tenho a impressão, sei lá porque, de que o chão lá embaixo está com o dedo me chamando, me atraindo. Grande parte das vezes, fico com minhas mãos molhadas de um suor inoportuno. Por isso, prudentemente evito beiradas de sacadas, varandas, janelas.

Mas não evito andares elevados. Já andei muito de ultra-leve, não tenho medo de avião, e desci escorregando de toboáguas insanos. (Eu insano. Não o brinquedo!). Também já passei pela experiência de circular por montanhas russas (de porte médio, sem looping).

No caso da montanha russa, não saí de lá com uma sensação boa.

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E se inicio este pitaco com meus temores é que, cada vez mais, me assalta a ideia de que nosso país está vivendo uma situação de autêntica montanha russa. Pior: sem qualquer equipamento de segurança.

O que justifica a dificuldade de manter os pitacos com uma periodicidade mínima razoável.

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Afinal, as coisas estão acontecendo, ou melhor, se desconstruindo de forma avassaladora. Aos trambolhões. Como que em um turbilhão.

O que tem me deixado espantado, mas satisfeito. Porque a desconstrução que era a estratégia de ação política do desgoverno de nosso país, atingindo instituições, valores, relações sociais, e colocando em risco o Estado de direito, a Democracia e a Paz Social, alcança -  e já não era sem tempo! - ao próprio governo.

Governo que vê suas entranhas putrefatas corroídas, expostas em praça pública, para que toda a naçao possa perceber aquilo que ele é. O que sempre foi: antro de corrupção. Governo de milicianos corruptos, protegidos por uma espécie de farda ou manto de honradez.

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Então, cada vez que eu preparava meu pitaco, e antes de postá-lo, a realidade já era outra, talvez paralela, e o pitaco já estava desatualizado. Atropelado por fatos novos e mais dignos de atenção, que surgiam de forma avassaladora.

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Foi assim com a questão da CPI e suas várias e acertadas inflexões: i) do atraso criminoso, face à falta de vontade política para a negociação e compra de vacinas pelo governo para,  ii) a discussão do kit de tratamento precoce, com substâncias “off label” e “off the rails”. Ou, iii) a formação de um gabinete paralelo, de aconselhamento ao responsável pela mortandade a que o país foi condenado. Em outras palavras, a tentativa em identificar os cúmplices do genocida no comando.

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Naquela oportunidade, gostaria de ter manifestado minha impressão de que a investigação do tal gabinete paralelo, e dos médicos citados como seus integrantes, não levaria a lugar algum. Não apenas pela regular e constante -  E PREVISÍVEL –  postura negacionista adotada pelos depoentes. Mas pelo equívoco em que a CPI incorria, em minha visão.

É que a negação de existência de um gabinete paralelo não representava,  necessariamente, MAIS uma mentira. Necessariamente não era fake.

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Como o que veio a público foi um vídeo de uma reunião, no Palácio, do irresponsável pelo desgoverno de nosso país com alguns dos médicos defensores das teses ‘terraplanistas’ do tratamento precoce, não vejo como condenar aos conselheiros, mesmo que errados, por decisões tomadas por outra pessoa.   

Isso não significa que a expressão gabinete paralelo fosse uma criação ou invenção da CPI. Nunca podemos deixar cair no esquecimento que a ideia de formação de um “shadow cabinet” ou gabinete sombra ou ainda gabinete paralelo apresentada verbalmente pelo médico virologista Paolo Zanotto, advogado da opção pela linha anticientífica.

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Mas, se houve a reunião, se médicos recomendavam tratamentos ineficazes, se foi formado um grupo consultivo ou não, gostaria de fazer duas reflexões.

A primeira, relativa às consequências desse gabinete junto ao vassalo que ocupava o ministro da Saúde e sua equipe, inteiramente desprestigiados, tratados como o descarte de lixo na mesa de baralho.

A segunda, ligada a uma questão que considero mais delicada, já que não considero ser um ato criminoso, nem criticável, que alguém, obrigado a tomar decisões em assuntos que não domina, queira ouvir opiniões – às vezes até antagônicas- para formar seu juízo.

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Assim ainda que tal gabinete existisse e suas propostas fossem completamente equivocadas, como provaram ser, não acho que quem o integrava devesse ser acusado, ou condenado pela mera expressão de suas crenças.

Se tais pessoas merecem alguma punição, essa deve ser adotada pelos órgãos e conselhos de classe a que pertencem, com base nos códigos de conduta profissionais a que tais profissionais estão sujeitos.

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De mais a mais, se o responsável pelo des- governo adotou as propostas sugeridas, mesmo falhas, e insistiu teimosamente em sua defesa, ele é o responsável exclusivo, único, do resultado e pela mortandade atingidos. Ou seja: se há alguém a se imputar o crime pelas mortes evitáveis, esse é o ocupante do poder executivo. Apenas ele.

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Afinal, quantos de nós já não fomos aconselhados por amigos a assumirmos a direção de um carro mesmo depois de comemorações com drinks e bebedeiras?  Quantos de nós já não ouvimos sugestões para a adoção de comportamentos ilegais, imorais, de mau gosto? Quantos fomos aconselhados a adotar alguma decisão, como a de abandonar um emprego, nos endividarmos além de nossas possibilidades, de não pagarmos uma fatura, ou até de, ao invés de conversar, dar um jeito de entrar na justiça, fazendo litigância de má-fé?

Importa frisar: independente dos maus conselhos, não é o fato de recebermos orientações equivocadas que nos levam a agir. Ao contrário, nossas ações se dão sob a inspiração de nossos princípios, nossas crenças, ou de nossa avaliação dos riscos e potenciais consequências e penalidades.

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Logo, o mesmo deve valer para aquele cujas decisões causaram a morte de mais de 510 mil brasileiros. É este irresponsável, por omissão ou dolo, que deve ser responsabilizado por toda nossa tragédia.

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Mas, em mais uma das reviravoltas inesperadas da montanha russa a que estamos submetidos, surge agora uma denúncia séria de corrupção, feita por um deputado da base governista e ao que parece integrante do grupo de pessoas do círculo mais íntimo ao presidente, o deputado Luis Miranda. E, de repente, o governo se vê apanhado em um verdadeiro looping.

Que o deputado seja íntimo do presidente fica claro não só por ter tido acesso ao gabinete oficial, levando de carona o seu irmão. Em especial, a questão é que o presidente não se viu acanhado ou constrangido em fazer comentários desabonadores de figuras de elevada posição em seu governo. Observo que o presidente não falava de um inimigo político, mas o acusado de estar cometendo mais uma merda, era ninguém menos que seu líder, o seu representante maior junto ao Legislativo.

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E, informado do ato suspeito, o que fez o criminoso instalado no Planalto? Nada, exceto prevaricar, em mais um crime para constar em sua ficha corrida.

Isso, se não vislumbrou ali uma janela de oportunidade para que um filho seu se aproximasse e se envolvesse com alguns dos suspeitos de participação na ação espúria.

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Se Ricardo Barros se envolveu em falcatruas com a Precisa (a sucessora da Global) e seus dirigentes; se agiu para liberar vacinas sem aprovação da Anvisa, a preços majorados e em condições atípicas, completamente esdrúxulas; se quis se beneficiar deste trambique, além de outros, com testes, etc. foi o senador Flávio Bolsonaro quem acompanhou, “como qualquer parlamentar o faria”, o presidente das empresas suspeitas ao BNDES, para tratar de questões financeiras.

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Vale destacar aqui é que a suspeição quanto ao contrato de compra desta vacina não atinge à metade do valor do contrato de aquisição de equipamentos de informática (computadores, laptops) para distribuição a escolas do país, patrocinada pelo FNDE, operação com irregularidades identificadas, denunciadas e, finalmente suspensa pela AGU, fato que Elio Gaspari não se cansa de registrar em sua coluna na Folha de São Paulo.

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De igual forma, é importante lembrar que Marcelo Álvaro Antônio, Ministro do Turismo do  governo Bolsonaro pelo período de dois anos, foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais por vários crimes (falsidade ideológica, associação criminosa e apropriação indébita),  sem qualquer reação por parte do presidente.

Ao contrário, sua exoneração do cargo só ocorreu em consequência de o ministro ter publicado críticas duras ao ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos e à articulação política do governo.

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Destaca-se também a presença de Ricardo Salles no Ministério do Meio Ambiente, condenado por crime de improbidade administrativa, em primeira instância, sentença revertida dois anos depois pela segunda instância; além de suspeito de crimes ambientais e investigado pela PF.

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Ou seja, o que não dá mais para esconder é que o governo Bolsonaro está repleto de ações e pessoas suspeitas, tanto entre seus auxiliares, quanto entre seus familiares (vide as ligações com milicianos no Rio, as rachadinhas de Flávio ou de Carluxo, ou os cheques de Queiroz para Michelle).

E que a opção pela inação alimenta uma suspeita ainda maior sobre o comportamento (ou a falta dele) por parte do presidente eleito sob a bandeira ilusória do combate à corrupção.

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Resta apenas perguntar: identificado que o presidente não tem apenas um, mas vários bandidos de estimação, dos quais se torna cúmplice por omissão, o que dizer de seus eleitores, em especial daqueles que alegam não ter bandido pet?

 

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Pitacos autônomos divagando sobre a autonomia de Queiroga, Pazuello, Luana, Tite, seleção...

 Conforme os dicionários, autonomia significa a capacidade de gerir a própria vida, ou autogovernar-se, seguindo sua própria vontade e usando seus próprios meios e princípios.

Do ponto de vista filosófico, é a capacidade de agir com liberdade moral e intelectual, tomar decisões como sujeito consciente de seus direitos e deveres em sociedade.

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Sob esse prisma, o que falar do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em seu segundo depoimento à CPI da Covid? Como avaliar sua presença e declarações em contraposição ao comportamento do ex-ministro, o dissimulado, covarde e indigno general Pazuello? Ou em comparação à presença, na semana anterior, da médica Luana Araújo?

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A princípio, apenas admitir que todos eles atendem ao significado constante nos dicionários, sendo plenamente capazes de gerirem suas vidas. Todos agem por vontade própria, conforme seus princípios, desejos, recursos.

Assim o general, sem qualquer conhecimento, preparo ou competência técnica ou moral para ocupar o cargo de ministro para o qual foi nomeado, durante toda sua gestão apenas conseguiu demonstrar toda sua sordidez.

Ávido em se manter ocupando uma posição proeminente, capaz de lhe facilitar o acesso a aventuras futuras no âmbito político optou, sem desfaçatez e de forma consciente, em prestar sinais de vassalagem explícita: caso invulgar de um general que serve de pilar para as sandices de um capitão.

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“É simples assim: um manda e outro obedece”, frase lapidar e digna de qualquer rato de esgoto, pode ser visualizada no link abaixo, do youtube: https://www.youtube.com/watch?v=NRLwxzs219Y para não cair jamais no esquecimento.

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Ocorre que, o que considero um comportamento subalterno, subserviente, pode ser a atitude que irá tornar o general credor da gratidão eterna do capitão genocida, a ponto de permitir que atos de transgressão disciplinar ao Regimento do Exército se transformem apenas em mais um drible, um lance de Mané Garrincha, transformando o generalato do Alto Comando e o povo brasileiro, apenas mais um joão.

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Pazuello tinha autonomia, embora do ponto de vista filosófico, adota comportamento típico das serpentes rastejantes, incapaz de agir com liberdade moral para tomar decisões como um sujeito consciente de seus direitos e deveres em e com a sociedade.

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Envergonhando o Exército, essa instituição que muito pouco tem em sua história de que se orgulhar (vide todo o golpismo praticado em todo o século passado e a lista de atos de desrespeito aos mais triviais direitos humanos!), Pazuello se desvencilha de uma punição merecida.
E merecida não por ter participado de passeio motociclístico, com esportistas radicais, e ter subido em carro de som atendendo a chamado de um superior hierárquico.

Mas por ter aproveitado aquele momento para discursar o mais patético discurso de puxa-saquismo ao PR, a que ficou bajulando.

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Já a médica Luana é o típico caso de bolsominion arrependida.

Dotada de personalidade forte e grande vontade de se destacar, a mulher de sete instrumentos e cantora de um único disco, na falta de convite para participar de algum ‘reality show’ de celebridades ou subs, viu cair como uma luva o convite para ocupar secretaria encarregada de combater a pandemia.

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Competência técnica, conhecimento científico especializado, fluência verbal e capacidade de leitura e atualização não podem lhe ser negados.

O que permitiu que dominasse completamente o ambiente da CPI, dando um autêntico show de conhecimento e altivez. O que permitiu a imediata identificação das razões porque, embora indicada, não teve seu nome referendado para ocupar o cargo.

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Se se sentiu desprezada por sua antiga turma, não passou recibo ou apelou para demonstrações agressivas. No máximo, apontou de forma destacada sua discordância em relação à visão plana da terra, ou com a borda de que pretendiam se atirar em aventuras golpistas futuras.

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Faça-se justiça à médica Luana, cujo comportamento foi, o tempo todo, de quem tem autonomia, salvo quando de sua preocupação em tirar a responsabilidade de sua lamentável experiência de seu parceiro, dr. Queiroga.

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Comportamento que Marcelo Queiroga não foi capaz de adotar, ao criticar a sua indicada de forma subreptícia, dissimulada, fosse quando deu a entender que ela era dotada de uma personalidade muito estelar (ou solar), fosse quando deixou no ar o fato de a médica ser muito individualista ao ponto de ser desagregadora ou não conseguir trabalhar em equipe.  

Caraterísticas, afinal, de uma pessoa que se considera a ‘última bolacha do pacote’ ou muito superior aos demais colegas.

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Nesse sentido, há de convir, não há comparação possível a ser feita entre a Dra. Luana, a Dra. Nise ou Mayra Pinheiro.

Dra. Luana, ao menos mostrou a hombridade que, equivocada, alegou ter identificado no ministro. E, sem dúvida, mostrou autonomia no conceito filosófico do termo.

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Já o Dr. Marcelo Queiroga também mostrou ser também subserviente, mas não por sua participação ontem ou na primeira vez que esteve prestando informações à CPI.

No caso do ministro atual, até pior: se em sua primeira participação se mostrou mais evasivo, desta vez mostrou comportamento mais submisso.

Ah! sim. Teve de adotar uma posição pessoal, agora contrária ao uso da cloroquina. Mas, nem em relação a esse tema, foi firme.

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Se a cloroquina e os medicamentos do tratamento precoce não têm eficácia comprovada, isso não significa que são ineficazes, quem sabe algum estudo futuro seja capaz de....

De mais a mais, a recomendação do uso do kit covid, incluindo a indicação de dosagem de medicamentos, não será retirada do site do Ministério, nem mesmo, como o ministro alegou, deslocada para uma parte dedicada a história do ministério e da pandemia.

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Queiroga tem autonomia. Mas no sentido daquela detida por Pazuello, alheia ao do conceito filosófico da palavra.

E antes que me esqueça, há uma enorme distância entre ambos os personagens: Queiroga não consegue ser tão abjeto e rasteiro quanto o militar, agora estrategista.

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E nem precisava de tanta perda de tempo elaborando perguntas para o ministro atual.

Bastava lembrar de sua fala a respeito de política pública de saúde, quando chegava para encontro com Pazuello, antes mesmo de ser formalmente nomeado ministro, que pode ser vista no link:

 https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2021/03/16/queiroga-diz-que-politica-e-do-governo-bolsonaro-ministro-executa

Para ele, a política é do governo. Ministro da saúde (em minúsculas mesmo) é apenas executor.

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Quem se colocou, desde logo, como mero serviçal foi o próprio Queiroga. Querer que ele oriente, critique, ou seja, exerça o papel técnico que, em tese, o fez ser nomeado, é querer demais.

Quem nasceu para centavo, nunca chega a real.

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Quanto à seleção, aos jogadores e seu movimento contra a realização da Copa América, e em relação a Tite, não dá para esperar nada diferente.

Não apenas porque no meio dos jogadores há pessoas de todas as correntes ideológicas ou de pensamento, o que é direito delas, como por medo de punições que a máquina de fazer dinheiro a partir desse esporte consegue movimentar. O que pode custar muito caro a todo o grupo.

É isso.