Hábitos e costumes presidenciais
É fato de domínio público que Juscelino era um presidente
que gostava de serestas, bailes e de dançar, o que lhe valeu fama de autêntico
pé de valsa. A essa lista de preferências acrescentava-se a música do folclore
mineiro que o acompanhou em todas os momentos importantes de sua vida pública:
o Peixe Vivo.
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Jânio Quadros ficou famoso por seu gosto pela bebida, fosse
uma boa cachaça ou um bom whisky, o que lhe rendeu uma série de histórias
curiosas, e frases engraçadas. A mais conhecida delas ao responder ao ser questionado
de porquê bebia: “Bebo porque é líquido, se fosse sólido come-lo-ia.”
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De Collor, fica a marca do uso político de atividades esportivas,
que ele cultivava para apresentar-se como um atleta resoluto, vigoroso, capaz de
abater com um só tiro de uma ‘bala de
prata’ o tigre da inflação. Isso além de dar curso a sua caçada fake aos
marajás.
Olhar transtornado, olhos crispados, ‘capazes de soltarem fogo’
(citação do senador Pedro Simon, referindo-se a outra ocasião), Collor se
caracterizou ainda pela utilização de suas camisetas como “out-doors” quando de
seus exercícios dominicais por Brasília.
Das frases, uma que ficou célebre trazia um presságio: “O tempo é o senhor da razão”. Não passou
muito tempo para a loucura de viés autoritário e a corrupção escancarada da república
das Alagoas dar lugar ao impeachment e ao retorno à democracia.
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Itamar gostava de carnaval. É o que me lembro. E fotos extravagantes
conseguiram captar seu gosto.
FHC era um erudito que, em minha opinião, sempre gostou mais
de si mesmo, incapaz de guardar dentro de seu gigantesco ego.
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Lula sempre foi um apreciador de uma boa cachaça e de um
churrasco, além de festas juninas que ficaram famosas. Além de futebol e do
Corínthians.
A ele, o amigo Emílio Odebrecht se refere como um bon
vivant, enquanto a impressão que me transmite é a de ser um animal político, dotado
de grande oportunismo.
Dilma sempre teve uma vida privada bastante resguardada e Temer,
famoso por interpretar o papel de Judas sempre gostou de dinheiro, bolsas de
dinheiro passeando pela Pauliceia, além de mesóclises.
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Quanto a Bolsonaro, sempre demonstrou seu apreço por bravatas,
piadas de mau gosto e humor questionável, pela prática do peculato por meio de
empregados fantasmas e das famosas ‘rachadinhas’, e de não fazer nada, exceto intrigas
e crises.
A isso, soma-se sua sempre presente necessidade de se
apresentar como um esportista, sempre fazendo referências a seu passado de
atleta no Exército. Equitação, passeios de moto e jet-sky e uma preocupação de
sempre de criar oportunidades para estar nos braços do povo (aquele que os
seguranças permitem que se aproximem ou até convocam), em eventos cuja única
preocupação é politiqueira: demonstrar sua postura e seu comportamento menos sofisticado,
fruto de sua origem mais simples e popular.
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Assim, é de conhecimento público que o chefe do Executivo gosta
de futebol, e está sempre disposto a se deixar fotografar com camisetas de times
mais populares.
Quanto a seus hábitos alimentares, sabe-se que gosta de pão
com leite condensado, cachorro quente, e uma mesa de café da manhã frugal.
Em que gasta ou como gasta ou justifica os gastos milionários
liquidados por meio do cartão corporativo (dados do Portal da Transparência indicam
20,1 milhões de reais em 2020) não são informação disponível, como assinala o Correio
Brasiliense de 27/01/2021, com base nas informações daquele Portal, dado que mais
de 19 milhões de reais são atribuídos a um CPF sob sigilo.
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No entanto, de tudo aquilo a que sempre faz questão de
dar publicidade, na criação de uma imagem de um homem do povo, não consta, não
vi menção a qualquer apreço por pizza.
O que não o impede de, em sua última estada em Nova York,
ter decidido que ia comer um alimento mais frugal, mais simples ou popular. Quanto
a isso, não há crítica alguma a fazer.
Afinal, gosto é gosto.
O Papelão do Brasil isolado, na ONU
O problema não é saber o tipo de alimento, ou o que come o
Jair.
O problema nem é, como os bolsopatetas insistem em divulgar
nas redes sociais, o contraponto com jantares mais sofisticados e mais caros,
verdadeiros banquetes, atribuídos a representantes e a delegações de governos tidos
como de inspiração mais esquerdista e, como tal, mais populares.
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A crítica contida nas manifestações dos bolsotários é tola e
vazia. Porque qualquer que seja o nome do ocupante do cargo, o fato e a foto de
o presidente brasileiro estar comendo uma pizza, em si mesmo, não é o problema.
Significativo é o fato de que, o presidente e os integrantes
da delegação representante do Brasil estavam proibidos de
frequentar o interior de uma pizzaria
para, sentados à mesa, apreciarem uma pizza. E a razão disso é o PRESIDENTE
do Brasil não ter cumprido o ACORDO DE CAVALHEIROS tácito a que se submeteram
todas as demais delegações estrangeiras presentes à abertura da Assembleia
Geral da ONU.
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O que houve foi a ruptura de um pacto, por força do negacionismo
em relação à vacina, ao uso de máscaras, até mesmo à gravidade da pandemia, que
tem caracterizado e colocado o nosso país na condição de um país PÁRIA, em todo
o mundo.
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Situação que apenas reforça as críticas A TODOS NÓS, bolsotários ou brasileiros de bom
senso, ou até aos ignorantes, omissos ou analfabetos políticos, feitas por toda
a mídia internacional e que tem nossa delegação como foco. Seja pelo
comportamento do presidente no encontro com o primeiro ministro inglês, depois
de ter sido confrontado com a falta de vacinação; seja pelo comportamento do
prefeito de Nova York, indicando locais de postos de vacinação; seja pelo discurso
caricato e fake com que brindou aos presentes na ONU; seja pelo gesto obsceno feito
(a apresentação de seu dedo médio) por seu ministro da Saúde, antes de passar pelo outro vexame de ter de
comunicar oficialmente estar contaminado pela Covid.
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Se a intenção do presidente era a de mostrar a oposição explícita
desse governo a uma eventual degradação que caracteriza o mundo, atribuída ao processo de
internacionalização que estamos vivendo, a comitiva brasileira não poderia ser mais
contundente.
A título de criticar o mundo, o presidente optou por isolar
o Brasil. E por chocar a todos que, de forma incoerente e contraditória com seu
discurso mágico e distópico, pretende atrair para nosso país.
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A razão do Projeto de Lei das Fake News
Tendo o Senado devolvido a Medida Provisória destinada a restringir o direito de as redes sociais combaterem fake news, aquela MP perde seu efeito, o que se corrobora com a decisão da Ministra Rosa Weber do STF, de suspender tal medida.
Em razão disso, o Executivo resolveu enviar ao Congresso,
agora, um Projeto de Lei com o mesmo conteúdo.
Dois detalhes: a satisfação do presidente da Câmara, Arthur
Lira, com a remessa de tal matéria para discussão e análise pelo caminho
formalmente mais adequado, o de um PL, sem qualquer crítica ao conteúdo absurdo
nele tratado.
Segundo, o engano cometido por todos os analistas para quem
a intenção de tal MP, lavrada antes do fatídico 7 de setembro, data do autogolpe
fracassado, destinava-se a permitir e alimentar notícias do golpe frustrado.
Na verdade a razão da MP e do PL, por mais que contemplem a
rede do ódio e das inverdades favoráveis ao governo é, em minha opinião, eliminar
qualquer possibilidade de punição a todos os acusados de cometer Fake News,
alguns até presos, por força de inquérito no STF.
Afinal, se não há tolerância à divulgação de tais mentiras, não há razão para punir os mentirosos.