terça-feira, 7 de junho de 2022

A infestação de protozoários no organismo social: o resultado da ópera bufa no Supremo. E que se decrete logo o estado de calamidade, já com 3 anos e meio de atraso

 Apequenado pelo minúsculo ocupante do cargo de Chefe do Executivo de nosso país, o Supremo Tribunal Federal vive momentos dignos daquilo que poderia ser classificado como uma autêntica comédia pastelão, financiada por recursos próprios dos magistrados, sem necessidade de utilização de fundos (comunistas) da Lei Rouanet.

(Oportuno destacar que, ao contrário da classe artística em geral, mas de forma análoga aos ditos “cantores” sertanejos, os vultosos subsídios dos ministros, inflados por vantagens pessoais inexplicáveis e imorais, posto que legais, são financiados por recursos públicos, da arrecadação de tributos, concorrendo com outros gastos mais prosaicos como os de saúde e educação).

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Voltando à comédia, de roteiro medíocre, observa-se sua intenção única de continuar permitindo que a ameba que comanda o país tenha munição para continuar fustigando o Supremo e seus quadros e, acessoriamente, ao Tribunal Superior Eleitoral e suas decisões contrárias à disseminação e influência de “fake-news” nas disputas eleitorais, e à integridade das urnas eletrônicas, comprovadas há no mínimo 25 anos.

Para tanto, o parasita que ocupa o cargo de chefe do executivo, não apenas indicou, mas exerce toda sua influência sobre os ministros por ele conduzidos à Corte maior.

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Como os parasitas caracterizam-se como microorganismos que vivem em grupos, o protozoário mor do país cerca-se de outros tantos, capazes de se deixarem servir à infestação pretendida pelo seu líder, de forma a dilapidar o organismo social do país.

A destacar apenas que, em geral, não é a indicação feita por um presidente da republica que torna o escolhido Ministro.

Embora todos saibamos que normalmente a sabatina a que o indicado deve se submeter não passa de outra encenação que ocorre no palco do Senado, cujo fim do espetáculo é a aprovação do indicado pelo presidente, sempre existe a possibilidade ainda que remota de o nome não ser ungido.

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A tradição e o jogo de toma-lá-da-cá que envolve o Legislativo, no entanto, nos impede de ficar livres dessa impressão de que o novo ministro deve favores ao responsável por sua indicação.

Dessa forma, para cada ministro recém-chegado à Corte Suprema,  consciente de que a legislação de nosso país lhe assegura plenos direitos e poderes para exercer suas funções com independência e de acordo com seus princípios éticos e morais, além de seu necessário preparo jurídico, pelo menos outros cinco têm conhecimento da incapacidade para o exercício do cargo.

Resulta daí que tornam-se sabujos, dispostos à prestação da mais vagabunda vassalagem ao seu patrocinador.

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A partir daí, como os Kássios que não têm qualquer pudor de mostrar sua gratidão ao líder da invasão de amebas, e como os terrivelmente astutos à la Mendonça,  que compete com o seu colega para ver quem mais se presta a curvar-se e deixar à mostra a profundeza de seu caráter, assistimos ao mais baixo nível de comportamento.

Capaz de fazer corar de vergonha a estátua da Justiça que representa a deusa Themis vendada, em obra de Cheschiatti, esculpida em bloco monolítico de granito de Petrópolis.

Observar a estátua me deixa penalizado com a deusa, impossibilitada de deixar cair a venda dos olhos, de forma a cobrir o nariz, sujeita a cheiro podre que exala do Palácio da Justiça.

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A ópera bufa não tem nem prazo para se encerrar, resultado de pedido de mandado de segurança impetrado por candidato suplente que assumiu o mandato em razão da sentença do Tribunal Eleitoral, de punição de quem agiu de má-fé e espalhando ‘fakes’.

O mandado de segurança, em mãos da ministra Carmem Lúcia, pode servir para superar a chicana dos obsequiosos ‘paus mandados’ do parasita do Executivo.

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Assim, basta que depois de ter pedido vistas para paralisar a derrota líquida e flagrante do seu “compadre” em julgamento do Pleno, dando tempo e ensejo a que Kássio enviasse sua decisão à análise da 2ª Turma onde a derrota lhe será menos contundente, Mendonça se sinta já em condições de manifestar seu voto.

Embora estranha a sua proficiência em estudar o caso da noite de um dia para a tarde do dia seguinte, esse seria apenas um detalhe adicional do erro de continuidade do roteiro mal elaborado, que o STF desempenha por força da reduzida capacidade intelectual do parasita mor.

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Por outro lado, caso mendonça peça vistas também naquela Turma, onde caracterizam minoria junto aos kassios, imediatamente a ministra Carmem Lúcia poderá conceder o mandado, restituindo a ordem e impondo o respeito à decisão de outro Colegiado, do porte e importância do Tribunal Eleitoral.

A ver. E quem sabe rir da comédia velha, viciada e sem humor.

E, quem sabe, aguardar as próximas trapalhadas de kássio e seu ínfimo amor-próprio.

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Preço de Combustíveis, inflação e o desespero que bate às portas do comitê da reeleição, no Planalto

 

À medida que aproxima-se o segundo semestre do ano e o início oficial de uma campanha eleitoral que já está em plena evolução e efervescência - por parte de todos os candidatos-, sob os olhares complacentes e turvos dos membros do TSE, cada vez mais destaque são dados aos resultados das pesquisas eleitorais.

Em especial, aquelas de institutos de pesquisa mais tradicionais e de maior respeitabilidade, conquistada ao longo de anos de participação em campanhas eleitorais.

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Caso da pesquisa do Datafolha divulgada na semana passada, que colocou em polvorosa as campanhas de Ciro Gomes, o eterno ressentido, e do ameba miliciano, cada vez mais próximo de ser derrotado em primeiro turno.

Situação que lhe daria a honra de ser o primeiro presidente a não conseguir sua reeleição.

Apesar dos pesares e das jogadas de caráter puramente eleitoral.

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Entre tais medidas, auxílios e benefícios em valores destinados a durarem somente até o final do ano (ATENÇÃO: a aprovação pelo Congresso da permanência do tal auxílio NÃO PODE, nem deve  ser considerado senão como uma derrota do governo e seus lacaios. Da mesma forma que o auxílio emergencial pago quando do início da pandemia); ou o malabarismo praticado para reduzir os preços de combustíveis, ou a redução de impostos federais de pequena participação na formação de preço dos combustíveis.

Medidas de cunho apenas populista, eleitoreiro.

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Em razão do desespero que abateu sobre sua equipe e sua própria arrogância cretina, a semana passada permitiu o surgimento de mais uma ideia estapafúrdia, como a de se decretar situação de calamidade no país, capaz de permitir a liberação de gastos excepcionais por parte do Executivo, voltados à concessão de subsídios a proprietários de automóveis e caminhões.

Independente de se estar hipotecando o futuro do país por um presente de resultados questionáveis, a medida deveria se destinar apenas, se tanto, ao diesel, por seus efeitos sobre a toda a cadeia de distribuição de bens e serviços e, como tal, sobre a inflação.

Alcançar a gasolina seria, mais uma vez, medida destinada a agradar parcela mais privilegiada da população (proprietários de automóveis ou motos), deixando a maioria que utiliza os transportes coletivos urbanos, à mercê de todo tipo de desrespeito.

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Curioso é que há que se concordar com a decretação do estado de calamidade.

Afinal, desde janeiro de 2019 o país, cumprindo promessa de seu presidente, encontra-se em total calamidade.

Agravada pela pandemia e pela morte de quase 700 mil brasileiros que não tinham “histórico de atletas” e que não foram abatidos apenas por uma gripezinha. Razão de todo o 'mimimi' daqueles que sofreram a perda de seus parentes.

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Na esfera econômica, o retorno da inflação; a continuidade do desemprego em cifras alarmantes; a Selic em 12,75%, quebrando o país e agravando a situação de uma população sobreendividada, tudo mostra a calamidade.

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Isso sem falar da devastação ambiental e das instituições cada vez mais atacadas e destruídas.

Como a calamidade é antiga, felizmente concluíram que a calamidade é de gestão, fruto da incapacidade de adotar qualquer medida de política que não tenha por objetivo os familiares da milícia.

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Por fim, para encerrar, agora tentam vender a ilusão de que os Estados terão ressarcimento de perdas de receitas, caso aceitem zerar o ICMS sobre combustíveis.

Sabendo da dificuldade fiscal enfrentada por estados e municípios, da importância da receita de ICMS para que os entes subnacionais possam bancar os gastos necessários à prestação de serviços à população, tal proposta deve ser recebida com todas as ressalvas possíveis.

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Afinal estados e municípios já foram vítimas de promessas anteriores de ressarcimento (lei Kandir, por exemplo) que não foram honradas ou o foram apenas parcialmente, com prejuízos para  ambas as unidades administrativas.

Adicionalmente, o custo da medida, não explicada ou não detalhada, atinge preliminarmente algo próximo de 50 bilhões, sem qualquer indicação das fontes e das condições para que tal ressarcimento seja cumprido.

É isso.

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