Cascalho derramado no caminho
Sou pedra de rio lavada
Minério de areia grudada
sou barro, sou pedra pisada
jogado no leito de estrada:
sou chão.
Sou a poeira que o carro levanta
Que o vento desgarra do chão
Sou a rota
Ou o fim do caminho
sem rumo e sem direção
a picada aberta no mato
a partida ou a chegada
eu sou seu atalho perdido
em vão
cascalho em meio à estrada
não sou mão nem contra-mão
sou pedra que se despedaça
só poeira ou ilusão
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