Eu
sou
O
que os outros pensam de mim
O
que vêem em mim
O
reflexo deles
Sua
fantasia
Às
vezes,
O
lado obscuro, escondido
Que
teima em subir à tona
E
dói, incômodo
Eu
sou
O
que os outros desejam que eu seja
A
farsa que aprendi a ser desde pequeno
Eu
sou o que você me cria
E,
ao mesmo tempo,
Em
meio ao nada que me resta
Eu
me questiono
Se
ainda sou algo que presta
E
que me faça ver que sou
Tudo
que ainda me sobrou guardado.