Prefiro
a montanha russa
com
seu agito frenético
sua
velocidade vertiginosa
curvas
fechadas
loopings
e monótonas lombadas
declives
de perder o fôlego
ruídos
de gritos e risadas
descarga
de adrenalina pura
que
a magia e encantamento
a
vista cartão postal
e o
pêndulo discreto
dos
balanços da roda gigante
embalados
pelo vento suave
que
refresca a tarde
ainda
e sempre aprisionados
em
um mesmo ciclo
que
incessante e rotineiramente
se
repete
se
repete
Prefiro
os solavancos da estrada
Que
o conforto de não sair à rua
E à
velhice estéril, planejada
Prefiro
sempre aproveitar a vida
Ainda
que não tendo os pés na terra
Se
puder ter a cabeça na lua.
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