quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Galo e Brasil: tudo a ver. Só notícias ruins. E mais da CPMF....

Como me chegou ao conhecimento, há anos atrás, foi Capistrano de Abreu que propôs que a Constituição deveria ter apenas dois artigos. Um primeiro que determinava que todo brasileiro devia ter vergonha na cara. O segundo, revogando qualquer disposição em contrário.
Embora, de minha parte, sou levado a acreditar que funcione mesmo, especialmente em nosso país é o conjunto de leis de Murphy.
No presente momento, com destaque para a lei que diz que, nada está tão ruim que não possa piorar.
Afinal, já não bastasse a situação econômica do país e a de cada um de nós brasileiros, endividados e chamados a pagar o ajuste que assegura recursos ao governo para pagar a conta de juros para os banqueiros e as 5000 famílias de ricos, muito ricos no Brasil; não bastasse a situação política, com quem perdeu nas urnas querendo assumir o poder, a qualquer custo no tapetão, no terceiro turno; não bastasse a situação de completa e total desolação no panorama do país - porque, honestamente, pense o tempo que for necessário e chegue a um nome, ao menos um nome desses que costumam circular por aí, de quem poderia representar a reserva moral do país nos dias de hoje, assumindo um papel de proeminência e liderança na tentativa de tirar o país da crise... pois não bastasse tudo isso, a polícia matando mais que os criminosos, os empresários .... ainda tem o futebol do Atlético, simplesmente ridículo.
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Aliás, o futebol do Galo encontra-se tal qual o governo brasileiro e nossa situação: só notícia ruim. Como disse corretamente ontem, o Zé Simão, pior que o 190. Cheiro de notícias ruins.
Porque perder, faz parte do jogo. Perder para o Santos, é comum. Perder no alçapão da Vila, não é nada extraordinário. Mas, perder de 4 a zero, demonstrando total apatia. Sem qualquenr poder de reação, sem que nós torcedores pudéssemos nutrir a menor expectativa de alguma reação, é outra conversa.
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E, como o Brasil, a Atlético tem jogado sempre contra. Para trás. Como o nosso cabeça de área, Rafael Carioca que, perdido, sem inspiração, apenas sabe agora, esteja onde estiver em campo, atrasar a bola para Victor. Tudo isso, para que o goleirão possa sair dando um chutão.
Como do local em que se encontra até o nosso goleiro canonizado várias pernas de jogadores adversários devem atravessar a trajetória da bola, o que acontece, normalmente é que o time do Galo consegue armar contra-ataques perigosos contra nosso próprio gol.
Isso para não falar de outros jogadores que, como Carioca, tiveram uma queda de produção assustadora, que não se vê, por exemplo, nos atletas do Corítnhians,
Refiro-me a Leonardo Silva, que está batendo cabeça com Jemerson, e a cada jogada brilhante é capaz de fazer uma jogada tosca, mostrando pouca capacidade de poder de recuperação.
Jemerson, completamente aparvalhado, tem sido envolvido pelos atacantes adversários com facilidade extrema, como ontem, em que foi driblado e  teve uma participação infeliz em ao menos dois gols do Santos.
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É preciso de dizer que acho que Victor falhou no primeiro gol, de chute de fora da área, de longe, em que acho que ele estava adiantado, mais uma vez.
E Patrick realmente é muito entusiasmo e disposição. E só. É muito fraco para jogar em um time que deseja ser campeão.
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Giovanni Augusto caiu muito de produção, junto com Dátolo e a correria de Luan. E Pratto está atravessando uma fase em que parece estar sem faro de gol.
Quanto a nosso sistema tático, além de atrasos para Victor dar chutões, temos a famosa bola levantada insistentemente na área, para aproveitar da estatura de Leo Silva e de um Jemerson, nem tão alto assim.
Mal o time. Já no momento do primeiro gol santista, o peixe poderia estar com uns dois gols de frente no placar.
O que nos leva a pensar que 4 a zero foi pouco, para um time que sabe fazer a bola rolar de pé em pé, principalmente se o time contrário não vem para cima fazer marcação na saída de bola. Porque ficar prendendo a bola e não ter qualquer jogada mais objetiva de saída de bola, de ataque, não é capaz de ganhar jogo não.
Uma vergonha, para dizer o mínimo.
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Ainda a CPMF

Com relação ao retorno proposto da CPMF, que tratamos ontem, uma observação: diz o ministro Levy que é um retorno provisório, de apenas 2 anos de duração.
Não é verdade. E tolo é o governo que, tendo conseguido criar mais receitas, admite abrir mão delas.
Como da primeira vez em que foi criada, de forma provisória, esse imposto vem para ficar, de forma permanente.
E talvez aqui parte da explicação de o PSDB não ter reagido com a ênfase devida, conforme foi minha crítica em meu pitaco de ontem.
Acreditando nas suas chances de finalmente retornar ao poder, em breve, e tomara que pela vontade popular expressa nas urnas, o PSDB sabe que governar com receitas é mais tranquilo. E, por isso, certa displicência na crítica.
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Ainda mais que é um imposto tão fácil de cobrar e administrar e que rende tanto.


Piitacos finais

Apenas para manifestar o repúdio em relação ao que a Hungria vem fazendo com os refugiados sírios, que chega a ser uma desumanidade. Diria meu professor de português, uma ignomínia.
E para manifestar minha solidariedade ao simjpático e sofrido povo chileno, vítima de mais um terremoto de alcance tão expressivo.
É isso.

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