Vai se encerrando o mês de setembro. A folhinha marca a chegada da primavera mas a realidade insiste em contrariar as previsões. Conforme os meteorologistas, em decorrência do El Nino, faz um calor infernal. Junto a isso, o tempo seco ajuda a ampliar o desconforto de todos.
De positivo em relação às condições climáticas, apenas a possibilidade de vermos em todo o país o espetáculo do eclipse lunar total, em momento em que a lua se encontrava no ponto mais próximo da terra, a chamada lua azul, para alguns. Lua de sangue, por seu tom avermelhado para outros.
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Em outros setores da vida, como os esportes vamos chegando aos momentos de definições. Em relação ao futebol, no campeonato brasileiro, o Corínthians dispara à frente de todos, colocando uma frente, agora, de 7 pontos sobre o segundo colocado, o Galão.
Na fórmula 1, Hamilton parece cada vez mais imbatível, rodando em alta velocidade rumo ao bicampeonato, indiscutível.
Em outras categorias esportivas, como a Indy ou o tênis, já se encerraram as principais competições, com os vencedores já sendo conhecidos.
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Volto ao futebol brasileiro, para lamentar as falhas de finalização do time do Atlético, que impediram que o time mineiro mantivesse mais acirrada a disputa como o líder.
Curioso que muitos torcedores que reclamam sempre da presença em campo de Dátolo, mesmo depois do show dado pelo argentino contra o Flamengo, pouco têm a dizer sobre o jogo em Santa Catarina, onde mais uma vez o argentino foi responsável pela criação das jogadas mais perigosas do time.
Especialmente no início do jogo, quando por duas vezes serviu a Giovanni Augusto livre na área, completamente livre debaixo das traves, para o meia da camisa 14 desperdiçar bisonhamente as chances do time do Atlético aplicar uma goleada no JEC.
Logo Giovanni Augusto, que embora tenha caído de produção nos dois ou três últimos jogos, vinha sendo o xodó da torcida e o jogador com lugar garantido no time, justo em lugar de Dátolo.
Giovanni não fez uma partida ruim, ao contrário. Correu, lutou, mudou de lado várias vezes, tentando surpreender a defesa do Joinville. Mas pecou ao perder gols (ainda perderia um terceiro na fase final), que um jogador da qualidade dele não pode perder.
E, mais uma vez, é sempre bom reforçar que, jogando na posição em que gosta de jogar e que encheu os olhos da massa no ano de 2014, Dátolo foi o melhor em campo, em minha opinião. Até que levou uma entrada desclassificante da defesa do JEC.
Que diga-se de passagem, bateu como poucas vezes vimos acontecer no campeonato. E tudo sob a complacência e a tolerância do juiz. Curiosamente, apenas para constar, um juiz paulista. Que trabalha na Federação a que pertence o time que vinha travando disputa direta justo com o Galo.
E que, além de deixar o jogo descambar para a violência, em minha opinião deixou de marcar penalidade clara em Leo Silva, muito semelhante a outra que foi deixada de ser marcada a favor do Cruzeiro, quando um beque só faltou carregar no colo o jogador do time rival.
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Mas o Galo não esteve mal, em campo, e só perdeu por causa da violência do JEC, da total displicência de Giovanni Augusto nos lances de área e da bobeira ao final, de não ter ninguém marcando o jogador adversário que, experimentou e encaixou um chute excelente de fora da área, decretando o empate.
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Apenas, e para não perder o costume, comentar um lance de nosso xerifão, Donizete.
Eram 20 minutos do primeiro tempo, e ele mais uma vez insistiu em tentar sair jogando, fazendo aquilo que ele menos sabe e está apto a fazer, um lançamento.
Como não podia ser diferente, a bola caiu nos pés de um atacante adversário que partiu para cima, ameaçou o chute, momento em que o xerifão pulou de costas para a jogada....
E ainda há gente que prefere Donizete em campo que outros volantes, como Josué, ou Pires, ou Eduardo.
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Enquanto isso, na política
Entrevistado pela Folha, FHC afirma que Dilma está vendendo a alma ao demônio e perdendo todas as condições de governar com autonomia.
Refere-se, o ex-presidente, ao acordo que Dilma está acertando com o PMDB, seguindo a trilha e as lições que ele mesmo, FHC nos propiciou, quando era o ocupante do Planalto.
Afinal, não apenas a política de coalização no Congresso exigiu que ele governasse fazendo os mesmos acordos com DEM, por exemplo, como até mesmo o PMDB.
Razão para nomear Renan Calheiros seu ministro da Justiça.
Por esses detalhes que outros esquecem, mas minha memoria insiste em reter, é que presumo que ele saiba exatamente o que está falando, a respeito do demônio. E das consequências de se vender a alma.
Torço apenas que o golpismo que cada vez mais ele abraça e representa não prospere. Que Dilma não sofra o impeachment, para que não tenhamos que ver Temer na cadeira de presidente, com Renan e Cunha ministros, ao lado do partido do ex-presidente.
Especialmente porque os rumores são insistentes de que Serra, do PSDB poderia se tornar ministro da Fazenda na gestão Temer. E, lembremos, foi FHC quem falou em formação de um bloco suprapartidário, em favor do país.
Risível, para dizer o mínimo.
Ele fez, ele pode, ele fala, afinal, não há problema algum. Para quem já mandou esquecerem o que ele escreveu, o que ele fala ou pensa deve valer tanto quanto titica de frango.
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Por outro lado, continuamos vendo o golpismo cada vez mais deslavado de Aécio, que agindo assim, nega as tradições de sua família. O desespero do moço é tão grande ou a sua pouca informação, que ele insiste em criticar a negociação da bancada do PMDB com o governo Dilma, para obter apoio ao governo no Congresso.
Ora, logo ele que, em Minas, quando esteve de passagem aqui, nas poucas vezes que não estava no Rio ou nos jatinhos sustentados pelo dinheiro do povo mineiro, adotou comportamento semelhante, para obter (ou comprar?) a maioria na Assembléia de Minas.
O que permitiu que ele enfiasse goela abaixo do povo mineiro uma série de medidas como a tal do choque de gestão que nada mais foi que um embuste. Um engodo.
Mas deixa o mineiroca chorar e ficar conjurando pelos cantos. Ou pelos programas de televisão, onde cada vez mais sobressai a figura de seu adversário, o governador paulista. Dono de outra postura, embora não seja também ele político que eu acredito que seria capaz de governar nosso país.
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Quanto à questão da economia brasileira, continua em passo de espera, com a Fitch ameaçando reduzir a nota de avaliação do país e fazendo a festa daqueles que têm interesse em especular contra a moeda nacional.
Reagindo, Tombini já ameaçou entrar no mercado vendendo parte de nossas robustas reservas, para forçar a queda do dólar, mostrando que o BC não admitirá especulações.
Nesse meio tempo, está marcada a votação de seis vetos no Congresso, parte do pacote do ajuste fiscal contrário ao povo, ao governo e favorável aos setores e interesses financeiros.
E aguardando essa votação nada mais é feito.
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Exceto o discurso de Dilma na ONU, falando entre outras coisas, das condições internas da economia brasileira e que valeram críticas, entre outros de Boris Casoy para quem esse tema não é de interesse da comunidade internacional, já que são problemas ou questões de âmbito interno.
Pena que o jornalista que se julga expert em tudo, não tenha percebido que é lá sim, em meio aos representantes dos demais países que temos de mostrar os rumos (para o bem ou para o mal) que nossa economia está tomando; o que o governo vem fazendo e tentar levar as autoridades presentes a acalmarem os banqueiros, investidores e empresários de seus próprios países.
Dilma estava no foro adequado. O que falou e como será interpretada sua fala são outros quinhentos.
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É isso.
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