quinta-feira, 11 de agosto de 2011

NONSENSE


.                               NONSENSE                              
Sou o sete mil trezentos
cento e nove da escola
obtendo em número o que não tive
em matéria dada
a preço de ouro inglês
Ah! ingleses frios, distantes,
que do cimo de sua hipocrisia
transformaram-nos em colônia
vendidos como água de cheiro
(O cheiro dela em minha memória
na palma da mão o seu nome
ela se transmudando em sangue meu)
Registros meus
meus algarismos
maiores que o dono
o mero cento e oitenta e quatro
trezentos e oito
quatrocentos e trinta e sete
Barra
de um conjunto vazio.

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