segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Seis, sete, números que incomodam .... e vexame puro!!!

A queda do ministro "baleado", a morte de Sócrates, o doutor do futebol e da bola e, por fim, o campeonato do Corinthians, o quinto.
O que mais poderia acontecer para tornar esse fim de semana digno de ser esquecido?
Vexame!
E, nem mesmo faltou vexame, desta feita sob o patrocínio do Santos, do América MG, ambos goleados...
Vexame do Galo!!!
Ridículo time do Galo, na partida de ontem. Tão ridículo, que permite que sejam levantadas as hipóteses, que já haviam circulado ao longo da semana, de que o jogo estava com o resultado já "arrumado".
Depois do jogo, ainda de cabeça inchada e tentando entender o que aconteceu, falei com meu filho que reforçava a hipótese: se fosse para acreditar que, por força de terem o mesmo patrocinador, o Galo iria "entregar" o jogo, melhor seria nem perder tempo à frente da televisão. Nem tentar comprar o jogo avulso, como tentei na sexta anterior. Nem ficar, depois, quando o jogo se iniciava, torcendo feito um Zé Mané.
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Não acredito que o jogo tenha sido combinado. Até porque acho difícil que alguém pudesse combinar um resultado que incluísse um 6 a 1.
Isso para engrossar a fila de desastres que o Galo tem patrocinado nos últimos anos, capaz de desanimar qualquer atleticano, e que inclui, nos últimos anos, um placar de 4, dois de 5 e esse agora, de seis.
É inegável que o jogo de ontem não significava, para nós, o mesmo que para o time das "Marias".
Também ninguém nega que os jogadores do time adversário entraram com fome, para morder; parecendo mais um mendigo quando vê à sua frente um prato de comida, depois de alguns dias de abstinência.
As declarações dos jogadores do adversário mostram isso: o jogo da vida, o mais importante, na história do time.
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A propósito dessa declaração que ouvi de vários jogadores, até mesmo antes do jogo ter início, acho que considerar o jogo de ontem o mais importante da vida de um time, é desrespeitar toda a história e tradição, inclusive, alguns campeonatos de Libertadores, de Copa Brasil e do campeonato brasileiro mesmo.
É desconhecer a partida que todos acreditavam perdida e que a imprensa comemorava como a revanche, lá em São Paulo, há mais de 45 anos, contra o Santos, em disputa pela Taça Brasil.
Não sou Maria e nem bairrista, mas acho que esses títulos e jogos devem ter sido, para a história do clube, muito mais importantes que o jogo de ontem.
Mas, se para eles, jogarem contra o Galo é o jogo mais importante de toda história, não vou discutir. E nem acho que o Galo soube ou teve capacidade para honrar o que os jogadores adversários nos imputaram.
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Comentar o jogo de ontem, é difícil.
A começar de entrar com um time fechado, acanhado e, mais uma vez, para não jogar. Está certo que Berola estava suspenso e que jogamos sem nosso principal jogador: Montillo.
Há atleticanos que acham mesmo que com o argentino em campo, teria sido outro o resultado.
Duvido. Ontem o Galo entrou para não jogar. E não jogou, até agora.
Com um lateral, na frente, e uma excrescência na lateral direita, no sentido de tumor mesmo, o tal do Serginho.
Esse coitado, que nunca me agradou, acabou vítima de sua ruindade e jogado às cobras pelo técnico, ao ser tirado logo a seguir de mais um gol dos muitos de ontem.
Serginho não era para ter entrado. E sua entrada revela que o técnico é medroso. E não sabe armar o time. Mesmo sabendo que tinha dois atacantes no banco.
A defesa, com as duas torres, que já falei aqui antes que são torres mesmo, de imóveis. Lentos, pesados. Presa fácil até para um Anselmo que nem mesmo a torcida única presente ao campo de ontem, consegue achar qualidades.
Daí para a frente, o time estava perdido. E nem dá  para comentar. A bola não chegava lá, redonda. E o time não queria nada com nada. Afinal, quando chegava à frente, começava uma enrolação que fazia a bola passear da esquerda para a direita e daí, para trás.
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Vexame é pouco para definir o que aconteceu. E, mais uma vez, o atleticano, mesmo vendo seu time terminar o campeonato à frente do rival, acaba a competição com um gosto amargo na boca.
Gosto que já desde a década de 90 só se acentua e é sinal da incompetência e da falta de seriedade e compromisso. Do técnico Cuca. De um elenco que não mostra capacidade de vestir a camisa e honrá-la. De um presidente que só se caracteriza por ser um falastrão. E nem tem condições e equilíbrio para colocar o time que dirige, nos trilhos.
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Do Doutor Sócrates, vai ficar a lembrança de quanto um calcanhar é importante dentro das quatro linhas, embora tenha visto jogadas e gols muito bonitos dele, desde 1977 quando ainda jogava no Botafogo de Ribeirão Preto.
Sócrates é uma lembrança também de um grande defensor da democracia e dos direitos humanos. E exemplo de que jogador de futebol, para ser ídolo, não precisa ficar puxando saco de cartolas e agradando aos poderosos, como certos jogadores que, com medo de perderem a majestade sujeitam-se a "aparecer em qualquer foto".
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O ministro baleado caiu.
De podre e da infecção que grassava em sua pasta sob seu silêncio. E inação.
Para quem já está com um número 6 na cabeça, outro número interessante: Lupi é o sétimo da primeira leva de ajudantes de Dilma que cai.
Menos mal. Podiam estar todos ainda na Esplanada...
Mas, é isso que dá, ter que montar governo de coalizão. E onde o PMDB mais que o ponto de equilíbrio é o bastião de honradez.

Um comentário:

juliano VM disse...

Como isso é gostoso... rsrsrs
desde ontem as 17:30 fiquei imaginando o que eu iria ler aqui hj, confesso que acertei quase tudo.
O sentimento mais gostoso, é quando lembro dessa semana sofrida, vendo a impressa rebaixado o CRUZEIRO e as franguinhas cor de rosa fazendo festinha em na favela de Vespasiano.
AGORA CHORA... O CHORO É LIVRE....
como foi o ano todo... kkkkkkkkkkkkkk
ÉÉÉ Paulo, aposto que na temporada 2012, seus comentários continuarão com o mesmo foco e critica.
Quer apostar???????