Confesso que não vi todo o primeiro tempo do jogo, agarrado que estava para acertar as contas e sair do restaurante onde comemorávamos o dia das Mães.
A próposito desse dia, vale a pena dois comentários: tenha ou não havido um acréscimo das vendas do comércio, seguramente o setor de bares e restaurantes deve estar comemorando um movimento intenso, a essa hora.
O segundo comentário é sobre o outro setor que deve estar, agora, fazendo as contas de quanto lucrou, as floriculturas.
Mas, as mães merecem. E, embora os país não mereçam o aumento de preços que o período acarreta, é tudo válido, para comemorar o dia que, depois do Natal, é o que mais vende.
Certa vez, em uma palestra, ouvi a classificação dos dias de maior venda. Primeiro o Natal, depois o dia das Mães. Em seguida, dia dos Namorados. Aí no meio, o dia das Crianças. E tem do dia das sogras.
O dia dos país, curiosamente, é apenas o sétimo deles. Embora essa informação seja mais antiga, e já pode ter mudado. Afinal a ganância e a esperteza dos lojistas já criou também o dia da Avó, o dia do amigo, e por aí vai...
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Mas, quanto ao jogo, o que vi foi o Galo jogando mais objetivamente, enquanto o Cruzeiro tocava bola, tocava, tocava, com menos objetividade.
Vi um pênalte claro em Neto Berola, que o juíz não quis dar, para não matar a possibilidade e emoção de um jogo valendo alguma coisa, no próximo domingo.
Vi um chute do Gilberto explodir na trave, com tanta violência - e sorte para o Galo, que a trave deve estar balançando até agora.
Vi o Renan Ribeiro mais seguro, Magno Alves jogando fora da área, mas com uma visão de jogo que poucos em campo mostraram.
Vi um Fabrício entrar para ser expulso e nem isso conseguiu, com toda a sua agressividade e falta de fair play, desportividade e...para não ser fresco, falta de categoria. Falta de futebol.
Montillo mereceu a expulsão, em minha opinião, embora não tivesse feito muitas faltas, nem mostrado agressividade. Mas esse é o problema do atacante, ou armador que volta para ajudar a defesa. Faz uma só, mas sem ter costume de desarmar, comete faltas, em geral, mais sujeitas à punição com cartões.
No caso de ontem, carrinho por trás, que pegou, de leve, mas pegou o jogador do Galo.
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Gostei do Mancini, gostei do Réver, do futebol do Magno Alves e do Fillipe Souto e do Giovanni, que fez um partidão, como aliás, tem feito.
Daniel Carvalho, se entrou, não o vi em campo.
E gostei do Galo. E da vitória.
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Mas, time que joga para segurar a vantagem do empate, sempre fica na pressão. E tome sufoco. E o jogo, que deveria ser de uma equipe contra outra, transforma-se em ataque contra defesa.
Em geral, quem corre para a defesa não aguenta a blitz.
E perde.
Portanto, muita inteligência ao Atlético. E coração e garra, e tranquilidade. E futebol. Porque como dizia meu tio, há muito tempo atrás, a melhor defesa continua sendo o ataque.
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