7 de outubro. Exatamente nessa data, há um ano atrás, iniciamos o nosso blog. De lá para cá, foram feitas mais de 680 postagens. 57 amigos, familiares ou alunos decidiram se inscrever como seguidores, os primeiros constrangidos com a cobrança que eu passei a lhes fazer (E aí, o que achou do que eu comentei hoje?!). Os familiares, apenas para fugirem das cobranças nas festinhas de aniversários. Os alunos, forçados por ameaças de o comentário cair na prova. (Risos).
Nesse ano de existência, vários assuntos foram objeto de meus pitacos. Alguns com mais êxito e mais acessos, outros com recepção menos entusiática. Em síntese, sem qualquer leitura.
Em relação aos temas foram privilegiadas as questões políticas, econômicas, mais essas que aquelas.
O Galo, para alegria do Pieroni, esteve presente em várias publicações, todas sempre fazendo uma abordagem muito diversa daquela que eu gostaria de poder estar fazendo. Menos mal, para o Juliano, que sempre aproveitou para tirar casquinha e fazer as gozações que como bom "Maria", ele tinha mais é que fazer mesmo.
Mas, se o Galo não me permitiu fazer os comentários que eu gostaria, elogiando a excelência de seu futebol, ou o fato de estarmos nas primeiras colocações do campeonato, permitiu-me, ao menos, não perder os poucos leitores cruzeirenses, que continuam nos visitando.
Ou seja, se o Galo insiste em te dar um limão, junte os amigos e faça uma bela caipirinha. He!He!He!
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Aproveitei o blog e esse primeiro ano para desovar parte da coleção de poemas que arrisquei escrever em todos os anos de minha juventude até os dias de hoje.
Embora alguns leitores não gostem, e até comentem que não se ligam muito em poesias, a verdade é que sua publicação foi uma sugestão de outros tantos amigos, loucos para se verem livres de ter que ficar interrompendo a farra nos bares da vida, para lerem as folhas de papel A4 que eu lhes apresentava, de forma a mais inoportuna possível.
Tanta foi a insistência desses amigos, que eu devia ampliar o círculo de minhas vítimas, que eu acatei a sugestão. E comecei a postar os poemas, na vã expectativa e ilusão de que iria aumentar mesmo o número de leitores. Quem sabe, até, não encontrasse, perdido entre essas vítimas, algum editor que tendo entrado no Google, ou por recomendação de algum conhecido, quisesse me publicar. He!He!He!
O resultado foi que os amigos de boteco não estão mais sendo importunados por meus escritos. E, felizes, estão até mais dispostos a pagar rodadas extras de cervejas.
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Foram pitacos variados. Como alguns que trataram de violência urbana. De pessoas que eu gosto e respeito. De outros que representaram perdas para todos nós, que não sabemos por quem os sinos dobram, mas nos sentimos levados a nos dobrarmos também.
Em alguns momentos, falamos de serviços e empresas de amigos, alguns até sem saberem estar sendo citados, porque o intuito nosso não era fazer marketing ou faturar em cima de publicidade, mas prestar referências honestas de coisas que experimentamos e, que por terem atendido a nossas plenamente às nossas expectativas, achamos que deveriam ser expandidas.
Falamos de leituras, de livros, de artigos e textos que julgamos valer a pena que todos pudessem acessar. De filmes, como o excelente Inside Job.
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Várias foram as referências ao imbatível Zé Simão da Folha, ao Clóvis Rossi, ao Prof. Belluzzo, a Delfim Netto, José Serra, tanto o economista quanto o político. Citamos grande parte dos órgãos de imprensa, e as grandes redes de televisão, Band, Record, Globo.
E, a título de balanço, ao estilo do capítulo das Negações de Memórias Póstumas de Brás Cubas, em que a vitória maior é não ter filhos nem deixar o legado da miséria da vida para qualquer herdeiro, poderia me orgulhar de dizer: NUNCA, MAS NUNCA MESMO, CONCORDEI COM UMA SEQUER OPINIÃO DE CARLOS ALBERTO SARDEMBERG.
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Convenhamos essa é uma vitória imensa. He!He!He! Mesmo que ele não saiba disso. Mais risos e gargalhadas!!!
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Por último, gostaria de citar aqui, nesse pedaço, amigos que me incentivaram tanto que, por conta deles, prometo continuar ocupando esse espaço.
Entre eles, e com a certeza e o risco de esquecer muita gente importante, não posso deixar de falar do Ângelo, professor de Economia da UFJF. Do Fernando Simões, baiano, meu colega aqui de banco. Do Torres, meu guru. Do Pieroni e Juliano, já citados. Do Lucas Aredes, sempre com comentários interessantes.
Do Ricardo Boynard, que muito me ensina e me faz refletir com sua postura crítica e comentários ácidos, pero no mucho.
De Neuzinha, minha cunhada, amiga, comadre, e que corrige meu português, às vezes.
Do Bochecha, também apelidado de Vinícius, cuja namorada, Vanessa, arrebatou um prêmio de Festival de Música, enchendo-o e a todos nós de orgulho.
Também não poderia deixar de citar o Maurício Borella, colega e amigo. O Ivan, que leu o Pitaco e, se interessando em experimentar uma sugestão, foi atrás do Quintal do Ica, onde promoveu uma festa e ficou muito satisfeito.
Fernando Henrique, Fernando Batista Motta, são também outros incentivadores.
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Pena que a maior parte dos citados não faça tantos comentários ou, como o Ricardo e o Torres, tenham tentado sem êxito, incluir algumas opiniões. Eles acham que é de propósito. Não é. Mas eu também não consegui indicar a eles como procederem para postarem seus pitacos.
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É isso. Que tenhamos forças e assunto para mais outros anos. E vocês, amigos, leitores e seguidores, muito S... disposição.
Obrigado!
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