Nova quarta feira de reunião do COPOM e decisão sobre a elevação da taxa básica de juros, de forma a se procurar controlar a inflação e fazer com que ela volte ao centro da meta.
Apostas do mercado financeiro, que até a semana passada indicavam uma elevação de 0,5% retrocederam nos últimos dias para o nível de 0,25%.
As expectativas são, agora, de pequenos aumentos de 0,25%, até que a taxa termine o ano em algo em torno de 8,5%.
Curioso é que os mesmos analistas alteram, a cada semana, suas projeções para o crescimento do PIB e da própria inflação esperada, tanto para o ano em curso quanto para o ano de 2014, conforme pesquisa de que participam, sob patrocínio do próprio Banco Central.
E mais curioso ainda é o fato de que enquanto reduzem as projeções de alteração da SELIC, elevam a projeção da taxa de inflação, como se tais projeções tivessem a finalidade de servir como um alerta do tipo: ou o BC eleva a taxa com maior ênfase, ou a inflação não cederá no ritmo desejado.
Já disse aqui em outras postagens, que a torcida pela elevação das taxas de juros faz todo sentido, já que é o mercado financeiro quem mais se beneficia de tal medida.
Por outro lado, também já comentei algo que, coincidentemente, li ontem em algum blog: tendo em vista a eleição no ano que vem, e o empenho da presidenta em conseguir sua reeleição, seria interessante talvez, dar agora uma puxada maior nos juros, para que a inflação pudesse ceder mais rapidamente, permitindo que, no ano que vem, novamente, as políticas de afrouxamento monetário pudessem ser aplicadas, criando um ambiente mais favorável ao Planalto.
A ver.
De minha parte, e com sinais de que a economia está começando a dar sinais de reação, como a elevação do otimismo do empresariado, creio que o COPOM deverá adotar medida mais cuidadosa, elevando a taxa de juros em 0,25%, de um lado, para sinalizar ao mercado que continua preocupado com a manutenção do sistema de meta inflacionária e seu cumprimento; de outra parte, para não abortar um surto de retomada que está se prenunciando, embora de forma lenta.
Afinal, o BC sabe que há um lapso temporal entre o instante da decisão de manipular a taxa de juros e o momento em que as consequências dessa medida surtam todo o seu efeito.
Pior: acaba de ser divulgado pelo IBGE o crescimento de apenas 0,6% do PIB no primeiro trimestre do ano, acarretando tremenda frustração no cenário econômico.
Anualizada, essa taxa indicaria um crescimento de parcos 2,4%, o que é suficiente para garantir a integração ao mercado de trabalho dos novos contingentes de trabalhadores que chegam, a cada ano, ao mercado. Entretanto, se assegura a manutenção do nível de emprego, o crescimento segue sendo bastante abaixo das necessidades de uma economia como a brasileira com tantos problemas a resolver.
quarta-feira, 29 de maio de 2013
terça-feira, 28 de maio de 2013
Pergunta que não quer calar (a R10)
O que é seu lazer?
O que é seu descanso?
O que é que você faz quando está em repouso?
Qual sua atividade quando quer relaxar?
Qual a sua ocupação quando está em casa
Quando vem do trabalho
E quer se divertir?
O que você faz para descontrair?
O que você faz em sua intimidade
Você deita e dorme
Ou vê televisão
Ou sua diversão é menos comportada
Ou sua diversão é ir a uma balada
E porque você não pode
Como qualquer pessoa
Se divertir sem que alguém venha te condenar
Se no outro dia cedo
Você se apresenta
Em boa condição para ir trabalhar
O que você faz se não está morto?
Se for jovem e com dinheiro pra gastar?
O que você faz que tanto incomoda
Àqueles cuja vida é só pra atazanar?
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Partidas, chegadas e despedidas
Anibal se despede
Parte em busca de outras tarefas
Outros desafios
Obstáculos que o farão crescer
O farão vencer
Com certeza
De importante
Saber que estará ali ao lado
No andar de baixo
No elevador
Na garagem, na lanchonete
Até na copa do café
Enquanto um se vai
Outros chegam
Ocupam lugares
Mesas e máquinas
Chegando sob a égide das catracas
E novos trabalhos
Eu assisto a tudo de longe
Despedindo-me
E sabendo das saudades que permanecerão
Galo escala a sorte de campeão para fazer dupla com o sufoco!
Já está mais que na hora de alguém lembrar ao time do Galo algumas "verdades", mesmo que em futebol, como dizem não existem verdades que durem 24 horas.
Primeiro: o jogo de futebol tem, normalmente, dois tempos de 45 minutos cada. O jogo não tem apenas um tempo, o segundo. Daí, é importante que o time já comece a jogar desde o início do primeiro tempo.
Segundo, e ainda decorrente do primeiro lembrete: resolver começar a jogar depois de grande parte do primeiro tempo já ter sido jogado, ou pior, apenas no segundo tempo pode ser extremamente arriscado. Em geral, pode não dar tempo para tentar qualquer reação, caso seja necessário o time adotar uma outra postura ou até ter que vencer ou tirar alguma diferença no placar.
Terceiro: embora seja sempre comum ouvir manifestações de que tudo com o Galo seja mais difícil, mais complicado, mais sofrido, e que o atleticano é um sofredor, e que está acostumado a sofrer, isso não é verdade. O torcedor do Galo não gosta de ganhar sofrido, embora goste de ganhar de qualquer jeito. E se puder ganhar de forma mais tranquila ninguém da massa irá achar ruim ou reclamar. Ao contrário a massa ficará mais - e não menos satisfeita.
Finalmente, e acho que mais importante: mesmo que seja estatisticamente comprovado que existe a chamada sorte de campeão, é bom lembrar que a simples escalação da tal sorte para entrar em campo, não assegura que o time sairá vitorioso. A sorte existe sim, e deu provas disso ontem, no jogo do Galo no gramado sintético do Caliente. Mas apenas a sorte não bastaria para o Galo empatar ou vencer a partida de ontem. É verdade que ela nos ajudou muito, em especial impedindo que os avantes do Tijuana estivessem com a pontaria calibrada, razão porque deixaram de marcar, ao menos mais uns dois gols no jogo de ontem. Mas, não fosse a vontade de jogar, de correr, de lutar e de ganhar de Tardelli e Luan, e não fosse a lucidez do mesmo Tardelli, só a sorte não nos livraria de um resultado ruim.
***
Na verdade, repetiu-se ontem, um problema que todos os que acompanham os jogos do Galo já devem ter percebido em um momento ou outro: por mais que Réver tenha feito um partidão, especialmente por ter jogado sério, sem querer sair jogando e enfeitando, Gilberto Silva não pode ficar sozinho para correr contra adversários mais jovens e mais leves que ele.
A vasta experiência de Gilberto e até sua categoria acabam somando-se ao peso da idade e o tornam lento e pesadão.
Até pela ficha vitoriosa dele, ele não pode ficar exposto e em situação que vai acabar comprometendo-o e a todo o time.
Também há que lembrar que não é possível que Marcos Rocha continue sendo o jogador que tenha a lucidez, pelo lado direito, de tentar sair jogando com a bola no chão, trocando passes, tentando lançamentos em profundidade e até tentando supreender entrando pelo miolo da área adversária em condições de tentar o chute a gol. Foi assim contra o Cruzeiro e foi assim ontem, contra o Tijuana.
É bom lembrar que Marcos Rocha parece ter uma força física invejável e um pulmão idem, mas além do que ele faz em direção ao gol adversário, o que se vê é ele voltando para marcar, no que é ou deveria ser sua verdadeira função, e cobrindo o miolo da zaga, quando não estando ele sozinho dando combate dentro da área aos atacantes adversários.
Olha, é muito para qualquer super lateral. É muito para qualquer atleta. E, por ser demasiada a cobrança sobre ele, é que a torcida pega no pé, cometendo uma das maiores injustiças que um atleticano (não) poderia fazer.
A verdade é que, ontem, o Galo voltou a ter como jogada principal o chutão, o bumba-meu-boi, para ver se o Jô dá conta de manter a bola lá na frente. E, ontem, ao contrário do que foram outras jornadas pela própria Libertadores, Jô não teve espaço para fazer o papel de pivô e seus colegas não aproveitaram das bolas que ele conseguia alcançar por sua estatura.
Aliás, mesmo em outras partidas, como a contra o São Paulo, em que Jô foi peça importantíssima, grande parte das jogadas foram de troca de passes, de bola no chão e não bolas disputadas pelo alto.
***
Ronaldinho ontem deve ter decepcionado a torcida que o recepcionou como a um alienígena, alguém fora do comum. Afinal, ontem ele ficou devendo. O que não pode ser cobrado de quem passou a partida toda com o olho inchado e, acredito eu, bastante dolorido e incomodando.
Ter levado a bolada no olho acabou sendo seu alibi para não ter jogado tudo que sabe e que esperavam dele, mesmo os torcedores mexicanos.
***
Por fim, Bernard.
Que eu não venha a queimar a língua, mas depois de sua convocação para a seleção parece estar dominado pela síndrome que faz o futebol dos selecionados desaparecer.
Bernard não quis por o pé na bola para valer em nenhum dos lances de que tomou parte.
Está certo que seu físico não o ajuda e que ele é muito frágil, mas ficar evitando trombadas será pior para ele que, se não modificar sua postura, irá tendo que pedir para sair, até inventando algum tipo de dorzinha, para não prejudicar o time.
Não querendo insinuar que ele simulou alguma contusão, que creio ele não o faria até por ser atleticano, a verdade é que ontem seu pedido para sair lembrou muito os tempos de colégio, quando a torcida vendo algum jogador muito ruim em campo, atrapalhando o time, gritava: "ô Fulano! pede para ... e sai".
Bernard é craque. Joga muito. E não pode transmitir para os torcedores do time a impressão de que ele deveria pedir para ir ao banheiro, ou não voltar do vestiário.
***
Porque o Atlético não começou ontem, como em outras partidas em que matou o jogo, reduzindo os espaços, marcando a saída de bola do time adversário, na pressão lá na frente?
***
Menos mal: o Tijuana não é um time bobo. E sabendo disso, a partida no Horto tem que ser jogada com mais seriedade. E com o Galão em cima.
É esperar e torcer.
Primeiro: o jogo de futebol tem, normalmente, dois tempos de 45 minutos cada. O jogo não tem apenas um tempo, o segundo. Daí, é importante que o time já comece a jogar desde o início do primeiro tempo.
Segundo, e ainda decorrente do primeiro lembrete: resolver começar a jogar depois de grande parte do primeiro tempo já ter sido jogado, ou pior, apenas no segundo tempo pode ser extremamente arriscado. Em geral, pode não dar tempo para tentar qualquer reação, caso seja necessário o time adotar uma outra postura ou até ter que vencer ou tirar alguma diferença no placar.
Terceiro: embora seja sempre comum ouvir manifestações de que tudo com o Galo seja mais difícil, mais complicado, mais sofrido, e que o atleticano é um sofredor, e que está acostumado a sofrer, isso não é verdade. O torcedor do Galo não gosta de ganhar sofrido, embora goste de ganhar de qualquer jeito. E se puder ganhar de forma mais tranquila ninguém da massa irá achar ruim ou reclamar. Ao contrário a massa ficará mais - e não menos satisfeita.
Finalmente, e acho que mais importante: mesmo que seja estatisticamente comprovado que existe a chamada sorte de campeão, é bom lembrar que a simples escalação da tal sorte para entrar em campo, não assegura que o time sairá vitorioso. A sorte existe sim, e deu provas disso ontem, no jogo do Galo no gramado sintético do Caliente. Mas apenas a sorte não bastaria para o Galo empatar ou vencer a partida de ontem. É verdade que ela nos ajudou muito, em especial impedindo que os avantes do Tijuana estivessem com a pontaria calibrada, razão porque deixaram de marcar, ao menos mais uns dois gols no jogo de ontem. Mas, não fosse a vontade de jogar, de correr, de lutar e de ganhar de Tardelli e Luan, e não fosse a lucidez do mesmo Tardelli, só a sorte não nos livraria de um resultado ruim.
***
Na verdade, repetiu-se ontem, um problema que todos os que acompanham os jogos do Galo já devem ter percebido em um momento ou outro: por mais que Réver tenha feito um partidão, especialmente por ter jogado sério, sem querer sair jogando e enfeitando, Gilberto Silva não pode ficar sozinho para correr contra adversários mais jovens e mais leves que ele.
A vasta experiência de Gilberto e até sua categoria acabam somando-se ao peso da idade e o tornam lento e pesadão.
Até pela ficha vitoriosa dele, ele não pode ficar exposto e em situação que vai acabar comprometendo-o e a todo o time.
Também há que lembrar que não é possível que Marcos Rocha continue sendo o jogador que tenha a lucidez, pelo lado direito, de tentar sair jogando com a bola no chão, trocando passes, tentando lançamentos em profundidade e até tentando supreender entrando pelo miolo da área adversária em condições de tentar o chute a gol. Foi assim contra o Cruzeiro e foi assim ontem, contra o Tijuana.
É bom lembrar que Marcos Rocha parece ter uma força física invejável e um pulmão idem, mas além do que ele faz em direção ao gol adversário, o que se vê é ele voltando para marcar, no que é ou deveria ser sua verdadeira função, e cobrindo o miolo da zaga, quando não estando ele sozinho dando combate dentro da área aos atacantes adversários.
Olha, é muito para qualquer super lateral. É muito para qualquer atleta. E, por ser demasiada a cobrança sobre ele, é que a torcida pega no pé, cometendo uma das maiores injustiças que um atleticano (não) poderia fazer.
A verdade é que, ontem, o Galo voltou a ter como jogada principal o chutão, o bumba-meu-boi, para ver se o Jô dá conta de manter a bola lá na frente. E, ontem, ao contrário do que foram outras jornadas pela própria Libertadores, Jô não teve espaço para fazer o papel de pivô e seus colegas não aproveitaram das bolas que ele conseguia alcançar por sua estatura.
Aliás, mesmo em outras partidas, como a contra o São Paulo, em que Jô foi peça importantíssima, grande parte das jogadas foram de troca de passes, de bola no chão e não bolas disputadas pelo alto.
***
Ronaldinho ontem deve ter decepcionado a torcida que o recepcionou como a um alienígena, alguém fora do comum. Afinal, ontem ele ficou devendo. O que não pode ser cobrado de quem passou a partida toda com o olho inchado e, acredito eu, bastante dolorido e incomodando.
Ter levado a bolada no olho acabou sendo seu alibi para não ter jogado tudo que sabe e que esperavam dele, mesmo os torcedores mexicanos.
***
Por fim, Bernard.
Que eu não venha a queimar a língua, mas depois de sua convocação para a seleção parece estar dominado pela síndrome que faz o futebol dos selecionados desaparecer.
Bernard não quis por o pé na bola para valer em nenhum dos lances de que tomou parte.
Está certo que seu físico não o ajuda e que ele é muito frágil, mas ficar evitando trombadas será pior para ele que, se não modificar sua postura, irá tendo que pedir para sair, até inventando algum tipo de dorzinha, para não prejudicar o time.
Não querendo insinuar que ele simulou alguma contusão, que creio ele não o faria até por ser atleticano, a verdade é que ontem seu pedido para sair lembrou muito os tempos de colégio, quando a torcida vendo algum jogador muito ruim em campo, atrapalhando o time, gritava: "ô Fulano! pede para ... e sai".
Bernard é craque. Joga muito. E não pode transmitir para os torcedores do time a impressão de que ele deveria pedir para ir ao banheiro, ou não voltar do vestiário.
***
Porque o Atlético não começou ontem, como em outras partidas em que matou o jogo, reduzindo os espaços, marcando a saída de bola do time adversário, na pressão lá na frente?
***
Menos mal: o Tijuana não é um time bobo. E sabendo disso, a partida no Horto tem que ser jogada com mais seriedade. E com o Galão em cima.
É esperar e torcer.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Ciência - repetindo a postagem
Sei que vagas na noite
sei de tua ânsia
de tua busca
angustiada
Sei que foges da chuva
que persegue as estrelas
e vem despentear os cachos
por onde desenrolam seus
cabelos.
Sei
de tua vida
teus
sonhos
dos
desejos íntimos
que
te invadem
na
solidão.
Sei
de sua solidão
que
te marca, o riso alegre
desfeito
agora
Você sabe de mim
como do tempo
da memória
Mas não me acredita
possível.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Em homenagem à inflação da feira
Sobe o preço do tomate
De carona com o preço do feijão
Só não sobe o meu salário
Que se esvai a cada aumento da inflação
Na feira é um absurdo
Cada semana que passa
Sobe o preço da batata inglesa
Eleva o preço de tudo
A meu lado uma freguesa se assusta
Não entende e faz cara de tola
Porque sobe o preço do quiabo?
Porque está cara a cebola?
O preço da beterraba
Está tão alto que faz rir
Até o preço da verdura
Já não tem mais pra onde subir
E o feirante preocupado
Com a queixa do freguês
Explica que a frustração de safra
É que causa a inflação
E a gente vai deixando
De comprar o que comer
Como se a gente um dia
De vento possa viver
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Em homenagem a uma amiga
Questiono-me como se expressa a sensibilidade
Será pela aparência externa ou não?
Por algum detalhe pequenino
Que escapa a mais atenta visão
Mesmo sabendo ser impossível
Escapulir ao olhar que vem do coração
Ou revela-se por um sorriso franco
Expressão de sua disponibilidade?
Demonstra-se por sua sinceridade
Ou talvez pela intuição
Que justifica uma grande amizade
Presente sempre em momentos de aflição
Quem sabe seja o companheirismo
Que venha ser a sua inspiração
Ou simplesmente a sua companhia
Que trazendo alento e alegria
Estimula a busca da superação
Capaz de transformar o dia-a-dia
Em momentos mais intensos de emoção
Talvez porque sua simplicidade
Seja a receita para tornar a vida
Mais leve e melhor pra ser vivida
Ou seja a fórmula que a experiência
Cultiva como a tal felicidade
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