E o São Paulo desceu dos céus e veio à terra. Caindo como um balão apagado, ou como na música de Chico, acabando-se no chão como um pacote flácido.
Afinal, o São Paulo caiu no Horto.
E há uma máxima que diz: caiu no Horto, tá morto.
E ontem não foi diferente. E os sonhos do São Paulo, viraram pó, levando com a poeira por eles levantada, as ilusões de todos os comentaristas das redes paulistas, que lançaram todas as suas esperanças no time paulista.
Ok. Dizem as Escrituras que tudo aquilo que é pó, ao pó voltará. E melhor que volte ao pó em um campo gramado, lotado de gente, que num terreno baldio, de terra batida.
***
E o Galão da massa mostrou que aqui é GALO. E, relembrando uma velha marchinha de carnaval, de tempos idos, "diz um velho ditado, quem manda no terreiro é o Galo".
Por estar dando aulas, não pude assistir ao primeiro tempo do jogo de ontem, perdendo o show de Ronaldinho Gaúcho e de seus companheiros.
Mas, ressalto que um ou outro comentário que consegui captar, a partir do momento do término da aula, dizia da vitalidade e energia e categoria e inspiração de Tardelli. O que lhe valeu o prêmio do gol, se não mais bonito, ao menos de maior oportunismo. E classe.
***
Não vi, o jogo no primeiro tempo, mas o gol de Jô mostrou também visão de jogo, e categoria no toque.
O mesmo Jô que, no segundo tempo, quando o Galo deslanchou de vez, ainda marcaria mais outros dois gols, todos em jogadas velozes, que contaram com a participação de vários atletas do Atlético.
E ainda teve o lance de Ronaldinho, driblando a dois são paulinos na lateral do campo, fugindo de uma entrada maldosa de Douglas, se não me engano, que se acertasse o Gaúcho o teria rachado, e despachado de volta para o sul do país, tamanha a violência. Por sorte, ou habilidade de se desvencilhar de faltas, Ronaldinho escapou ileso e por muito pouco não marcou um gol de placa.
***
Sem poder ter estado em campo, como gostaria, não me acho em condições de falar mais, exceto da alegria e da festa da torcida, dentro e fora do Independência.
E destacar a atuação segura de Réver, a garra de Richarlyson. A seriedade de sempre de Pierre. O oportunismo de Jô e a classe do trio de avantes: R10, Tardelli e Bernard.
E concluir lembrando que, justo os três jogadores tachados de acabados ou restos do próprio São Paulo lançaram a pá de cal no time do grande goleiro Rogério Ceni.
Que merecia se aposentar de forma menos melancólica que essa que ele está atravessando, ao menos em termos de Libertadores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário