segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Fase final do Brasileirão, com emoção e a Emoção de ver a operação Lava-Jato ter sequência

O Santos não conseguiu vencer o time líder do Campeonato Brasileiro, mais uma vez, como era de se esperar, mesmo jogando em casa. Afinal, a vitória do Cruzeiro foi o terceiro resultado positivo do time mineiro, em três jogos seguidos e recentes todos, dois pela Copa do Brasil.
Diga-se de passagem que, pela Copa do Brasil, disputando a passagem para a vaga na final e, portanto, necessariamente tendo se doado muito mais em campo, o time do Santos não conseguiu mais que um empate. em três a três, depois de estar ganhando por 3 a um.
Vá lá que o terceiro gol cruzeirense no finalzinho já do jogo pode ser atribuído mais ao desespero do time praiano, que foi todo para a frente na busca de um gol salvador.
Independente disso, o Cruzeiro estava em campo para aproveitar exatamente algum tipo de falha do adversário, e o fato de o Santos estar todo na frente, avançando em desespero, não assegura que levaria o gol de empate.
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Já o São Paulo, depois de ter sido escandalosamente prejudicado pelo impedimento flagrante de Paulão no gol do Internacional, na partida que disputaram em antecipação ao calendário, e que terminou no empate de um tento, impôs-se ontem ao Palmeiras.
Com o resultado, praticamente o São Paulo assegura sua volta ao torneio da Libertadores, depois de ter ficado fora nesse 2014.
Luis Fabiano, mais uma vez, fez um gol importante e bonito.
Embora nada que se compara à beleza do gol de bicicleta de .... Paulão, o becão do Internacional. E que nunca primou nem pela categoria, nem pelo toque de classe, nem por fazer gols.
Mas, ontem, o gol de Paulão foi de tirar o chapéu e todo amante do bom futebol, de jogadas de efeito, deve ter ficado encantado.
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Já o Galo, no Independência, mais uma vez incorporou o espírito de Robin Hood, aquele que tira dos grandes e entrega aos pequenos.
Não vi o primeiro tempo, mas o que vi dos melhores momentos deu-me a impressão de que, mais uma vez, a posse de bola e o domínio na maior parte da partida não estava surtindo muito resultado. Certo que o Galo estava com o time todo de reservas, e que o gol do Figueirense foi injusto, considerado o que o time catarinense fez ao longo do jogo. Mas foi um belo gol, também em chute de rara felicidade.
Como também bonito foi o gol de Dodô, de sem pulo. Dodô que seja talvez a maior promessa dessa leva de garotos que Levir vem lançando no time principal do Galo.
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Quanto ao segundo tempo, embora mantendo a mesma posse de bola, o Atlético não mostrou objetividade e, ao final até deu algum espaço e chances ao time do Figueira que não soube aproveitar as chances.
De destacar algumas vaias que foram ouvidas nas ocasiões em que Alex Silva tocava a bola, o que, considerado seu estado físico - parece que estava com algum tipo de indisposição, revela uma postura da torcida que não ajuda o time.
Se ele estava com problemas físicos e foi mantido em campo, então a responsabilidade de não estar praticando o futebol que a torcida gostaria de ver não era do atleta, mas do técnico e da comissão que o acompanha.
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Ao final do jogo, Levir reconheceu ter sido o responsável pelo resultado, chamando a si a responsabilidade de ter dado menos apoio aos jovens jogadores vindos da base, que estavam em campo.
Mas, reconheçamos que estava em um dilema. Com o resultado contrário ao time, há que se evitar a possibilidade de a torcida começar a queimar um jogador com cobranças exageradas. E para preservar os mais inexperientes, Levir tirou jogadores que, estava se entregando e correndo. Fato que ele mesmo reconheceu.
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Com isso o Atlético fica fora do G4, cada vez mais congestionado. E não apenas pelo resultado do empate em casa, mas também por não estar no grupo dos quatro primeiros, frustra a torcida que o vem apoiando, mesmo em jogos como esse de domingo no pior horário que poderia ser definido pela madrasta Globo.
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Investigações da PF  na operação Lava-Jato

Enquanto isso, assistimos a algo inédito, que são as prisões de dirigentes e administradores das principais empresas de engenharia e construção de nosso país. Finalmente, dessa vez, parece que a Polícia Federal está trabalhando para valer, embora sob certo espalhafato, comum nesse tipo de ação.
Mas, já de há muito tempo, todo mundo fala e critica a impunidade e combate a questão da corrupção, crucificando, corretamente o corrupto. Mas deixando de fazer qualquer menção ao lado de lá da mesa, o do corruptor.
Que afinal de contas é o maior beneficiário do crime cometido, da impunidade que a todos incomoda.
Pois bem, ver agora as imagens de principais diretores de empresas, de construtoras e empreiteiras chegando puxando a malinha de rodinhas à sede da PF é a indicação de que algo está mudando nesse país. E para melhor.
Mesmo que algumas pessoas entendam esse tipo de mudança de forma contrária ao que ela revela. A mudança está acontecendo por causa da democracia e do fortalecimento da democracia no nosso país e não por qualquer outro motivo como, de forma equivocada, algumas pessoas de espírito autoritário ainda podem estar pensando.
Esses, na verdade, querem o golpe. Não aceitam a vontade da maioria, desejando a oportunidade de um terceiro turno, que o ministro Cardozo da Justiça, em boa hora, fez questão de abortar.
Embora possa existir dentro da própria PF delegados também favoráveis ao golpe, e agindo com interesses escusos, a Polícia está fazendo seu trabalho de forma a deixar em todos a certeza de que alguma coisa está mudando - E PARA MELHOR - em nosso país.
Esperamos apenas que prossigam as investigações e que, a próxima fase, que tratará dos políticos, também possa desenvolver-se na maior lisura e sem segundas ou terceiras intenções. De quem quer que seja.

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