Abrem-se para o espaço
Os braços
Abraçam nuvens
Invadem os céus
Trazendo o verde
Verde e rosa da paineira em flor
Soberana
Solene, erguida
Em meio ao asfalto
Contra ela não investem os carros
A poluição, o concreto
Sobre o qual ela impõe-se
Majestosa...
Apenas o vento de outono a agride
E coalha o chão rachado
De cimento
Das flores rosas que se desprendem
E marcam o passar das horas.
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