Nem o Independência salva o Galo

Voltando ao estádio em que viveu momentos importantes de sua história, e que já foi considerado seu caldeirão, o Atlético voltou a decepcionar ontem a sua enorme torcida, em especial aos mais de 18 mil torcedores presentes.
E falar o que, nesse momento? Principalmente depois de ter já comentado tudo que era possível na semana anterior, quando o desastre se delineou.
Ontem, ao menos o time venceu, o que é muito pouco para um time que jogou apenas um tempo do jogo.
E, embora eu até brincasse com colegas de serviço que depender de um jogador tão limitado como Neto Berola é, no mínimo, uma demonstração de como o time está mal, a verdade é que Berola ontem começou muito bem. E devo manifestar aqui minha surpresa e até minhas desculpas...
Berola correu, chutou, marcou usando sua especial característica de velocista e enquanto esteve em campo, deu trabalho à defesa pesada do Goiás.
Mas, como em outras ocasiões, Berola não aguentou o ritmo do jogo e acabou tendo que pedir para sair.
Em anos anteriores, era a fragilidade de sua musculatura e a ocorrência de cãibras. Agora, foi uma fisgada ou dor muscular.
E agora, pior, já que parece que o problema já existia antes de sua escalação. E ainda assim, correndo o risco, depois consumado, de queimar uma substituição, Cuca o colocou em campo. Com risco para o jogador também.
E em demonstração inequívoca da fragilidade do elenco do Galo.
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Dando sorte, quem entrou, Escudero, sofreu um pênalty, consequência de mais uma jogada lúcida do único jogador que realmente estava bem ontem: Marcos Rocha.
No mais, Réver querendo sair jogando com a bola dominada a partir de sua área, driblando adversários e... perdendo a bola e colocando toda a defesa em sobressalto e perigo.
O goleiro, até nos salvando, mas mostrando sua insegurança. Até tomar o gol da desclassificação que, em minha opinião foi em falha sua.
Richarlyson, provando que não devia estar no time há mais tempo. Ou não, ao menos, na lateral. Porque Triguinho... esse continua com o futebol bem pequeninho.
Pierre e Leandro, só destruindo e incapazes de fazerem mais que dar chutões para que André corresse e batesse cabeça sozinho contra a forte zaga do Goiás.
O resto: Escudero sumido; Mancini sem gás no final do jogo.
Danilinho? quem é esse cara mesmo? Ele joga em que time?
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E mais uma vez, a quarta, o time eliminado pelo Goiás.
E agora, é só esperar para que domingo se confirme aquilo que todos estão fingindo não ver: como o time é ruim e muito pior do que o time do América, que tem técnico, jogadores jovens e com gana.
Eu falei gana. Não confundir com grana, que parece ser a única coisa que interessa a alguns jogadores do Galo.
Lastimável. E nem dá mais para falar que fica para o ano que vem...