Quanto
pode haver de sonhos?
Quanto
pode, de verdade?
Se
o passado que vivemos
Transforma-se
em saudade
E
as cicatrizes que o tempo
Imprime
em nossa vida
Vão
se tornar as raízes
Dessa
tal felicidade?
Quanto
pode haver de sonhos
Quanto
pode, de verdade
Se
o sonho que eu crio
É
só expressão da vontade
Quanto
pode haver de sonhos
Para
sustentar a crença
Se
o presente é fantasia
E o
futuro ilusão
Se
a dor que dá no peito
por
não encontrar guarida
troca,
sem pedir licença
de
lugar com a alegria, incontida.
Quanto
pode haver de sonhos
Quanto
pode, de verdade
Se
a vida que eu crio
Expressa
a minha vontade.
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