terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

No sossego da Natureza


As entranhas da terra rugem
E a cordilheira vizinha se presta
A servir de caixa de ressonância ao ruído.
Enquanto a natureza ecoa
Meu pensamento se descola e voa
Até onde o gelo coroa os penhascos
E a neve representa o véu castiço
Que desce arrastando-se dos céus
Para tocar o chão
Em que se apoiam nossos pés descalços.
Lá no alto,
Onde o azul desenha um céu livre de jaça
E o horizonte é a expressão do infinito
Meu pensamento pausa e relaxa satisfeito
Em fuga do mundo em que vive
Sempre aflito

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