Voltarei a comentar em outra oportunidade o discurso feito sobre o Estado da União pelo presidente Obama na Câmara dos Deputados, na noite de anteontem.
Mas, além da constatação óbvia de que o presidente americano é um excelente orador, há que se destacar que, em seu discurso, foram sugeridas a adoção ou aprovação de uma série de medidas destinadas a reerguerem a economia americana.
Entre elas, o corte de impostos e subsídios para setores da indústria americana, em especial, aqueles capazes de incorporarem tecnologia de ponta, destinados a ... reconduzirem os Estados Unidos a seu papel de liderança mundial, no dizer de seu mandatário.
Por outro lado, aumento de impostos para o 1% da população de maior renda, de forma a se tentar reduzir a disparidade de riqueza nos Estados Unidos.
O discurso ainda abordou os esforços no sentido de se dar todo o apoio ao desenvolvimento das pequenas e médias empresas, fortalecendo-as e permitindo que elas possam competir no mercado, gerando maior quantidade de emprego e renda.
Emprego e o cuidado com as crianças e o empenho de Obama e do Executivo, para criar condições para educar e preparar as crianças para poderem, no futuro, se inserirem no mercado de trabalho em condições de terem uma vida digna foram a tônica.
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À frente de meu televisor, ouvindo o discurso já de madrugada, não sei porque eu não me surpreendia ao perceber que o discurso lá está na mesma direção que aquele feito aqui, por nossa equipe econômica, independente das críticas feitas a Mantega, a Tombini e à chefe de todo o executivo, a presidenta Dilma.
Na verdade, gostaria de ver a interpretação dada pelos críticos de sempre de nosso país, ao diagnóstico dos problemas e às propostas de solução apresentadas por Obama, tão próximas de situações que também estamos vivendo e tentando solucionar.
Afinal, a identificação de que os problemas de uma economia globalizada são cada vez mais comuns, não deveria ser surpresa para ninguém. Ou não?
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