quarta-feira, 13 de março de 2013

Das chuvas, do medo e da Fé



No céu
A nuvem negra, pesada
Faz companhia ao desenho
Que o rastro do raio
Produz
E que traz consigo o medo
Como uma descarga elétrica
Que chega como um clandestino
Num feixe brilhante
De luz
E a tempestade que cai lá fora
Não lava a poluição
Não leva a sujeira embora
Só aumenta a destruição
Do outro lado do mundo
O céu vê subir a fuligem
A fumaça da indecisão
Indicando permanecer vacante
o trono instalado na Sé
sinal de que não foi eleito
o símbolo humano da Fé.

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