No Sport TV, informaram que, copiando os europeus e americanos, a CBF faria uma abertura especial, tendo convidado o cantor Péricles para cantar o Hino Nacional.
Ainda copiando torneios internacionais, no jogo do Atlético contra o Palmeiras, no antigo Parque Antártica, os times entraram em campo juntos, pelo que antes seria o túnel central.
Perfilados os jogadores, no momento do Hino, Péricles não apareceu e um disco reproduziu a música. No lugar da letra do Hino, talvez por não saberem cantá-lo todo, a torcida do Palmeiras fez uma alteração.
No SportTV, Milton Leite, cujos bordões não apresentam mais qualquer novidade, comentou que aquilo havia sido uma boa sacada. Um desrespeito, mas ainda assim, uma boa sacada.
Pouco tempo depois vinha a informação do repórter de campo, de que Péricles cantaria sim, mas na abertura do campeonato. O que seria no dia seguinte, depois de 2 jogos no horário de sábado às 18:30 horas, mais um jogo à noite e outro no horário experimental das 11 horas da manhã de domingo.
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Apenas para completar a fuzarca, a informação era de que cantaria ou no jogo do Cruzeiro contra o Corínthians, no Mato Grosso, ou em São Paulo, no jogo entre o time tricolor e o Flamengo.
Apenas para completar a fuzarca, a informação era de que cantaria ou no jogo do Cruzeiro contra o Corínthians, no Mato Grosso, ou em São Paulo, no jogo entre o time tricolor e o Flamengo.
E eu mal sabia dessa característica do Péricles, portador do dom da ubiquidade e capaz de cantar em dois locais ao mesmo tempo. Ou duas aberturas, já lá pelo meio da rodada.
É como se a porta da casa fosse colocada no meio do corredor, ou já na sala de visitas...
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Do jogo do Galo no sábado, não gostei.
No primeiro tempo, achei que o Palmeiras levou mais perigo, embora nada que pudesse mostrar uma grande superioridade.
Para comentar rapidamente de algumas participações, achei que Tiago começou meio inseguro; Eduardo, embora com jogadas de classe pelo meio campo começou prendendo muito a bola, enfeitando muito e sem qualquer objetividade; Cárdenas, embora se deslocando e mostrando ser quem tomava a iniciativa das jogadas, pareceu-me muito lento, talvez até desinteressado.
Confesso que não consigo entender o porquê do sumiço de Dodô, que havia sido lançado pelo mesmo Levir Culpi no ano passado e que fez apresentações muito elogiadas no final do ano de 2014.
Esse ano, curiosa e inexplicavelmente, não é lançado. Custa a entrar quando o faz. E quando entra, parece que já no fim do jogo, deixa-se contagiar pelo ritmo já desacelerado da partida.
No SportTV elogiavam muito ao Maicosuel. E há que se admitir que, com a bola no pé, ele abaixava a cabeça e protagonizava suas famosas arrancadas, driblando os adversários e, até podendo levar algum perigo ao gol palmeirense.
Mas sempre de cabeça baixa, sem ver se havia companheiro mais bem colocado, etc.
Gostei do Jô, sempre participando dos lances de área, mas sem ficar preso no meio da zaga contrária, saindo para buscar o jogo e aproveitando-se de sua característica de fazer muito bem o pivô.
Quem ficou devendo em minha opinião, pela expectativa que eu tinha a seu respeito, foi Giovanni Augusto, que é bom deixar claro, não foi mal. Ficou na média e por isso me decepcionou.
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Quanto ao resultado, não me deixou satisfeito. Não que eu esteja ficando muito exigente, mas se no primeiro tempo achei que o Galo deu campo demais ao Palmeiras, no segundo tempo, especialmente depois do primeiro gol o que vi foi, em alguns instantes, cenas de um anti-futebol. Parece que o time não percebeu que, se partisse para cima do time paulista poderia liquidar logo a partida.
Mas ao contrário, o que se viu foi o time tocando bola de lado, fazendo cera, atrasando bolas para o goleiro Victor lá da intermediária. Demorando para repor a bola em jogo.
Ora, se eu sou o técnico do time adversário, o que vou gritar da beira do campo é que eles estão com medo de se abrir, e vou mandar o meu time atacar a qualquer custo.
Não deu outra: o Palmeiras conseguiu o empate.
Passado mais algum tempo, para coroar sua apresentação, mais uma vez e com grade categoria, Jô apareceu para marcar o 2 a 1.
E, embora a partir desse instante o Galo partiu para cima com mais vontade, perdeu gols que não é possível perder para um time que quer deseja mais que apenas participar do campeonato.
E como castigo, tomou o empate nos últimos segundos do jogo.
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Pode muita gente ter ficado satisfeita com o placar, o jogo em si, já que era o time B do Galo. Mas se esse é o time A do Palmeiras, vamos combinar que é um time muito fraco, sem criatividade, sem muita empolgação.
Empatar fora de casa é sempre um bom resultado. Com time que não joga todo dia, e pode até alegar uma falta de entrosamento, é muito bom.
Mas dava para vencer, se tivesse menos medo, que foi o que me pareceu quando, vencendo, ficou fazendo hora para que o tempo passasse.
E por isso, não saiu com os 3 pontos.
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De outros jogos não posso falar nada, já que fiquei mais preocupado em ficar comemorando o dia das mães. Mas o resultado do Flamengo me deixou satisfeito. O do Grêmio foi surpreendente, contra a Ponte Preta. E o Coringão então... embora se isso levar a imprensa paulista a voltar a comparar o Corínthinas com o Barça vou começar a torcer para que aconteça mais Guaranis, no caminho do time mosqueteiro.
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Agora é a Libertadores
E agora é a decisiva partida da volta da Libertadores. Com o Galo indo ao sul enfrentar o intrigante time do Internacional. Intrigante porque tem tudo para se tornar o melhor time brasileiro desse ano.
Mas um time que deixa D'alessandro no banco, como o técnico do Inter fez no primeiro tempo no Independência, é no mínimo esquisito.
E foi só o argentino entrar em campo para o Inter voltar a se impor e jogar melhor que o Galo.
O que só mesmo a força do 'Eu Acredito' poderia levar a um resultado positivo, como foi esse empate, também nos últimos segundos do jogo.
Quarta agora, não dá para contar apenas com a sorte ou a Fé. Claro que isso é uma arma a mais. Mas agora precisamos mostrar MAIS futebol. O que ainda está meio em falta no lado do Galo.
De Política
Apenas a expectativa pela batalha no Senado, em relação à sabatina a que será submetido Luiz Fachin indicado pela presidenta Dilma ao STF.
Não o conheço, mas o que tenho visto é que, em função de sermos a favor ou contra a governante que o indicou, muitas vezes deixamos de considerar questões mais importantes, como a de se saber se o indicado tem condições, conhecimento, cultura jurídica e reputação ilibada, independente de suas opiniões pessoais, para integrar a mais alta Corte do país. Porque essa é uma questão de Estado e não de governo, ou governantes.
E, de mais a mais, todos os homens, exceto se forem e se portarem com amebas, devem ter opiniões, muitas das quais com que não concordamos. Mas, opiniões pessoais são as coisas que menos deveriam ser levadas em conta nessa hora.
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Por outro lado, o PSDB veicula propaganda que critica Dilma por estar fazendo o governo que eles gostariam de estar fazendo, caso não fossem derrotados.
No fim das contas, quem foi derrotado foi o povo. Com a rendição de Dilma aos mercados e a seus interesses e com o comportamento tragicômico do partido de oposição, o segundo, depois do PMDB.
Porque se o PSDB assumisse, tendo em vista o nome de seu ministro por antecipação, a política econômica tomaria os mesmos rumos que essa que está aí, sendo praticada. Talvez não com tanta veemência, já que, no poder, é tradição dos partidos mais ligados às classes menos favorecidas, por suas ligações, serem os que tomam as medidas mais severas.
Mas, se essa seria a política dos derrotados, porque agora quando ela é posta em prática, diria eu, lamentavelmente, a oposição vem atacar a política?
Antes no seu discurso de campanha, alegavam que estavam pensando no bem do país. E agora? Mudou tanto assim o país, ou apenas as circunstâncias?
Não seria mais honesto fazer agora uma campanha que ironizasse quem votou em Dilma dizendo que, para copiar a proposta do PSDB o melhor seria ter eleito o PSDB?
Mas, mostrando que interesses menores, pessoais e partidários é que contam, preferem mudar radicalmente o discurso. De tal forma que o discurso agora faz parecer que o PT transformou-se no PSDB e vice-versa.
Apenas para comprovar que são ambos, farinha do mesmo saco.
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E viva os bancos, que estão batendo recordes de lucratividade no primeiro trimestre, enquanto os menos favorecidos e mais pobres perdem seus empregos ou entram em férias coletivas.
Um absurdo, mas que mostra bem quem tem a FORÇA. E com quantos reais ou dinheiros se faz um governo.
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