Fim de ano

De novo a chuva

O tom cinza pastel que cobre o céu

A umidade e a ventania

O fim de ano.

Dentro em pouco,

Ruas apinhadas

Lojas entupidas

E um mau humor

Que contagia

E divide o espaço e atenção

Com sacolas e presentes

Vendedores de rostos marcados

Cansados

E o caos no trânsito

E votos e mais votos de felicidades

Para que o ano que se aproxima

Repita ao menos

O tumulto que serve de sinal da vida

Que ainda resta no ano que termina.