Pietro Cauã Ferreira Alves, 4 anos. Uma criança como outra qualquer de sua idade. Exceto pelo fato de ter sido diagnosticado ser portador de leucemia.
Bem sei, como milhares de outras crianças pelo Brasil afora, merecedoras de atenção e todo o carinho de todos que trazem dentro de si um mínimo do sentimento de solidariedade. Pessoas que, conforme mostrado pela bela reportagem levada ao ar pelo Fantástico do último domingo, dia 2, se preocupam e preocuparam em criar uma nova forma de abordagem dos pequeninos submetidos ao tratamento quimioterápico tão desgastante.
Pessoas que, no afã de dar força e transmitir confiança às crianças tiveram a brilhante ideia de criar os kits dos super-heróis da Liga da Justiça, de forma a que, aproveitando a magia do mundo e da mentalidade infantil, permitem transformar esses heróis dos quadrinhos, em parceiros na luta contra o mal. No caso, o câncer.
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Mas, o que tem Pietro de especial, para que eu faça referências a ele e sua luta, ele que nem conheço.
O fato de que Pietro é filho de um trabalhador contratado aqui do Banco Central de BH, onde trabalho. E que sendo filho de um vigilante - o Edmilson, conhecido por Parazim, teve a oportunidade, que reconheça-se não são todos que têm, de ter publicada nas notas da Comunicação interna da regional, sua solicitação de doadores de sangue para dar sequência ao tratamento do filho.
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Todos sabemos das dificuldades dos bancos de sangue em nosso país, sempre com baixos estoques, o que provoca a formação necessária de uma rede de solidariedade sempre que necessário, seja para uma cirurgia, seja para um tratamento do tipo.
No comunicado emitido pela rede interna do Correio Eletrônico, informava-se que a todos que quisessem e pudessem colaborar, deveriam dirigir-se ao HEMOSERVICE, R. Ceará, 195, Santa Efigênia, aqui em Belo Horizonte, fone (31) 3218-1300, sendo necessário informar o nome do paciente e do Hospital. No caso, o Hospital Vila da Serra.
Pois bem, isso foi no início dessa semana, e confesso que não saberia dizer se Pietro permanece internado. Nem acho isso fundamental. Se você já chegou até esse ponto na leitura, e se estava propenso a fazer a doação, acho que pouco importa que Pietro esteja ou não internado. Ele vai precisar de qualquer forma.
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Mas, a nota do setor de Comunicação Social trazia, timidamente, lá no final a informação de que a família do Edmilson passa por dificuldades financeiras, não apenas derivadas da recente descoberta da doença (o diagnóstico conclusifo foi dado há menos de 50 dias), mas pelo fato de Michele Fernanda Ferreira da Silva Alves, mãe de Pietro, estar grávida, de 6 meses.
Ciente desses detalhes, o movimento denominado de Ação da Cidadania dos Servidores do BC-BH imediatamente se prontificou a iniciar um movimento em prol de proporcionar ao Edmilson, Michele, Pietro e sua irmãzinha, ainda na barriga da mamãe.
O problema é que os recursos arrecadados por esse movimento de servidores, já tem compromissos com uma série de creches a que ajudam financeiramente, restando pouca disponibilidade para ajudar ao tratamento do Pietro.
Afinal, embora a quimioterapia seguira sendo feita, é recomendável que seja feito, quando do parto e nascimento de sua irmã, o procedimento de coleta do cordão umbilical, cujo preço previsto é de 6 a 7 mil reais.
O Edmilson tem o Plano de Saúde da Empresa que o contrata, mas o plano é o Unimed Coparticipativo, o que deixa claro que o plano não cobre toda a despesa.
Além dessa despesa, alguns exames devem ser feitos, todos muito caros, como o da medula, que confesso também não tenho conhecimentos e informações médicas para mencionar de forma mais adequada.
O tratamento ainda exige a aquisição de um umidificador de ar, um purificador de água, e até mesmo colaboração com o transporte do pequeno Pietro de Betim, onde mora, para o tratamento. Edmilson, como todo brasileiro nos últimos tempos optou por ter uma motocicleta para sua locomoção de casa para o trabalho.
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Bem, a proposta saída do grupo de Ação da Cidadania é de se criar e abrir uma conta corrrente em nome da mãe, Michele Fernanda Ferreira da Silva Alves, no posto do Banco do Brasil que funciona nas dependências do Banco Central, onde ficará guardada toda a documentação relativas aos gastos que deram origem à movimentação da conta.
A aplicação é do valor que cada um puder, ou quiser dar. A conta é a 6.912-4 e a agência 4887-9.
Contatos com o Edmilson podem ser feitos, mas evitarei de passar o celular dele. Quem quiser pode entrar em contato direto comigo, pelo fone do banco: 3253-7167.
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Essa é um aplicação que recomendo, embora sem aproveitar os juros recém elevados da SELIC ou as várias práticas de operações do mercado financeiro, sofisticadas como os derivativos, as opções, ações, etc.
Mas, essa aplicação eu recomendo, já que pode significar uma vida. Em minha opinião, o melhor retorno que poderíamos desejar.
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