Link: https://youtu.be/4y-yRgM45Gg
Parafraseando
Shakespeare, ‘O que há, pois, num nome? Aquilo a que chamamos pedofilia, mesmo substituído
por “pintou um clima” com meninas adolescentes
venezuelanas, cheiraria igualmente podre’.
E o comportamento
igualmente criminoso.
E o que se espera é que o
autor da frase seja levado às barras da justiça, para prestar satisfações à sociedade,
e ser punido por seu crime.
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E sem querer assumir a
imagem daquele que não tem pecado para atirar a primeira pedra, acredito que
deva satisfações, igualmente penosas, a sua mulher, a terceira, na hipótese de ela
ter o respeito pela família que proclama
aos quatro cantos.
Afinal, mesmo tendo recebido
89 mil reais de depósitos de Queiroz, nunca esclarecidos, supõe-se que, sendo
religiosa e ligada à família, será difícil aceitar a traição realizada sob a
forma de “pensamentos, palavras e obras”.
Mais doloroso ainda, deverá
ser perdoar aquele que se apresenta como paladino da família brasileira.
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Daí que soa falso, tanto
a ida da primeira dama ao encontro das crianças estigmatizadas, quanto a defesa
da família cristã, feita pelo casal.
E apesar dessa falsidade não
ser desmascarada e denunciada em alto e bom som, nas igrejas evangélicas, a verdade é que #quempraticapedofilianãopresevaafamília.
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Relacionada à prática de
maus feitos, não há como fingir não ver e não abordar o comportamento do
autointitulado paladino da Justiça e chefe da luta contra a corrupção.
Não bastasse dar tratamento
especialíssimo a Alberto Youssef, o doleiro envolvido e condenado no escândalo
criminoso do caso Banestado, que teve seu nome novamente envolvido em
atividades criminosas ligadas à Lava Jato, o juiz parcial e venal concedeu-lhe
o benefício de nova delação premiada. Agora, desde que envolvendo o nome de seu inimigo.
***
Embora com ressalvas e
nenhuma ingenuidade, até entendo o tratamento irregular dispensado a alguém, que
não apenas demonstrava poder, quanto ainda possuía amigos tão poderosos quanto.
Afinal, como informado pela Folha de São Paulo, Youssef
foi responsável por financiar horas de voo de jatinho à campanha do senador Álvaro
Dias, ainda em 1998.
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Tempos depois de cumprida
a missão a que se impôs, de afastar Lula da disputa eleitoral de 2018, e agora
como ministro do maior beneficiário da perseguição desencadeada contra o
favorito das pesquisas naquele ano, o marginal ex-juiz foi extremamente
complacente com seu colega deputado e ministro da Cidadania, Onyx, flagrado pelo crime da prática de caixa 2.
Arrependido, e se
dispondo a pagar a multa que lhe foi fixada, Ônyx recebeu o perdão do ministro bolsonarista Marco Aurélio, do
Supremo, logo quem?. Marco Aurélio extinguiu a pena que poderia redundar até em cassação do
mandato, o que foi plenamente justificado pelo incorruptível moro. Afinal, nada
como o perdão para quem já se penitenciou!
***
Mais tarde teve o caso da
acusação de moro ao presidente, sob a denúncia de seu chefe querer interferir na
Polícia Federal para beneficiar e esconder o mau comportamento de seus filhos, o
que lhe valeu sua demissão do ministério.
Como a sem-vergonhice muitas
vezes se faz acompanhar de certo esquecimento, o bandido eleito ao Senado
pelo Paraná, agora se torna assessor ou ‘coach’ do meliante a que acusava, nos
debates contra o seu inimigo.
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Por mais que o país
conviva com pobreza sem igual e com um vergonhoso déficit habitacional, não MORO
no covil em que essa figura perniciosa se encontra.
Mas, nada como atuar em
prol de seus 'princípios'. Ainda mais se há a possibilidade de, em eventual golpe
por dentro, a composição do Supremo ser ampliada, o que reserva a esse vigarista,
ao menos em tese, uma indicação.
Ali, ao lado, de Aras, encontrará
o devido espaço para se confraternizar com outros iguais, igualmente sem
caráter.
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Por fim, necessário abordar
dois fatos recentes, talvez relacionados, e ambos capazes de revelar o mau-caratismo e a opção preferencial por fazer o mal à população brasileira.
O primeiro fato, a
descoberta da proposta de guedes de repetir a malfadada política de arrocho
salarial dos tempos do governo de ditadura militar. Por ela, as recomposições
salariais passam a não guardar relação com a inflação passada, mas a serem
fixadas com base em uma inflação futura, artificialmente reduzida.
***
E nem adianta guedes
negar sua ideia genial de reduzir a desigualdade de renda per capita no país,
pela condenação à morte por inanição da parte pobre da população.
Afinal, a ideia em estudo
vem à luz, justamente por falta de planejamento de um governo inepto.
E não há como não acreditar
que tenha já sido feito um teste com a mortalidade provocada pelo governo na pandemia
da Covid.
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O segundo fato, surgido
para que o plano de guedes seja esquecido, é a reação do aliado do presidente,
Roberto Jefferson, à ordem de retorno à prisão preventiva.
Talvez o ataque a balas a
policiais e agentes da Polícia Federal, fosse uma tentativa de se imolar, tornando-se
um mártir, como aventado por Gabeira.
Talvez esse o motivo de o
padre fake, Kelmon, estar no local, para ouvir a última confissão fake de um suicida
fake.
Enfim, eles que são os
manipuladores da boa fé que se entendam.
O que não evita de
perceber que, mais uma vez, malograda a ação, Jefferson já tenha sido rifado por
seu chefe. Gesto que seu chefe e amigo repetiu – queimando e abandonando – com todos os
que o apoiavam e que podiam fazer sombra a seus intentos absolutistas.
Um comentário:
"Reputação, reputação, reputação! Perdi o que havia de imortal em mim. E o que resta é bestial". Ricardo III. W. Shakespeare. A profundidade desta frase parece não ter sentido para boa parte de nossa nação. Como podem apoiar alguém tão descarado? Zombou das vítimas da pandemia; estimulou a violência; preconceituoso em todos os níveis; prevaricou; comportamento pedófilo; cortou verbas para a educação e programas sociais; mentiroso contumaz (agora quer negar a notória amizade com Roberto Jeferson); aceitou o apoio do marreco (este sabujo) a quem humilhou e destratou; ;.... Diante de tantas evidências, para mim aqueles que o apoiam (governadores eleitos ou que estejam disputando o segundo turno, deputados, senadores e até o cidadão comum) também perderam a sua reputação.
Fernando Moreira
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