segunda-feira, 24 de outubro de 2022

Shakespeare e o significado dos nomes; ações fora da ordem legal; plano de redução da desigualdade de renda e ataques aos agentes da lei

 


Link: https://youtu.be/4y-yRgM45Gg


Parafraseando Shakespeare, ‘O que há, pois, num nome? Aquilo a que chamamos pedofilia, mesmo substituído por  “pintou um clima” com meninas adolescentes venezuelanas, cheiraria igualmente podre’.

E o comportamento igualmente criminoso.

E o que se espera é que o autor da frase seja levado às barras da justiça, para prestar satisfações à sociedade, e ser punido por seu crime.

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E sem querer assumir a imagem daquele que não tem pecado para atirar a primeira pedra, acredito que deva satisfações, igualmente penosas, a sua mulher, a terceira, na hipótese de ela ter o  respeito pela família que proclama aos quatro cantos.

Afinal, mesmo tendo recebido 89 mil reais de depósitos de Queiroz, nunca esclarecidos, supõe-se que, sendo religiosa e ligada à família, será difícil aceitar a traição realizada sob a forma de  “pensamentos, palavras e obras”.

Mais doloroso ainda, deverá ser perdoar aquele que se apresenta como paladino da família brasileira.

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Daí que soa falso, tanto a ida da primeira dama ao encontro das crianças estigmatizadas, quanto a defesa da família cristã, feita pelo casal.

E apesar dessa falsidade não ser desmascarada e denunciada em alto e bom som,  nas igrejas evangélicas, a verdade é que #quempraticapedofilianãopresevaafamília.

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 A respeito das irregularidades de moro


Relacionada à prática de maus feitos, não há como fingir não ver e não abordar o comportamento do autointitulado paladino da Justiça e chefe da luta contra a corrupção.

Não bastasse dar tratamento especialíssimo a Alberto Youssef, o doleiro envolvido e condenado no escândalo criminoso do caso Banestado, que teve seu nome novamente envolvido em atividades criminosas ligadas à Lava Jato, o juiz parcial e venal concedeu-lhe o benefício de nova delação premiada. Agora, desde que envolvendo o nome de seu inimigo.

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Embora com ressalvas e nenhuma ingenuidade, até entendo o tratamento irregular dispensado a alguém, que não apenas demonstrava poder, quanto ainda possuía amigos tão poderosos quanto.

Afinal,  como informado pela Folha de São Paulo, Youssef foi responsável por financiar horas de voo de jatinho à campanha do senador Álvaro Dias, ainda em 1998.

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Tempos depois de cumprida a missão a que se impôs, de afastar Lula da disputa eleitoral de 2018, e agora como ministro do maior beneficiário da perseguição desencadeada contra o favorito das pesquisas naquele ano, o marginal ex-juiz foi extremamente complacente com seu colega deputado e ministro da Cidadania,  Onyx, flagrado pelo crime da prática de caixa 2.

Arrependido, e se dispondo a pagar a multa que lhe foi fixada, Ônyx recebeu o perdão do ministro bolsonarista Marco Aurélio, do Supremo, logo quem?. Marco Aurélio extinguiu a pena que poderia redundar até em cassação do mandato, o que foi plenamente justificado pelo incorruptível moro. Afinal, nada como o perdão para quem já se penitenciou!

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Mais tarde teve o caso da acusação de moro ao presidente, sob a denúncia de seu chefe querer interferir na Polícia Federal para beneficiar e esconder o mau comportamento de seus filhos, o que lhe valeu sua demissão do ministério.

Como a sem-vergonhice muitas vezes se faz acompanhar de certo esquecimento, o bandido  eleito ao Senado pelo Paraná, agora se torna assessor ou ‘coach’ do meliante a que acusava, nos debates contra o seu inimigo.

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Por mais que o país conviva com pobreza sem igual e com um vergonhoso déficit habitacional, não MORO no covil em que essa figura perniciosa se encontra.

Mas, nada como atuar em prol de seus 'princípios'. Ainda mais se há a possibilidade de, em eventual golpe por dentro, a composição do Supremo ser ampliada, o que reserva a esse vigarista, ao menos em tese, uma indicação.

Ali, ao lado, de Aras, encontrará o devido espaço para se confraternizar com outros iguais, igualmente sem caráter.

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 Planos de guedes e Jefferson

Por fim, necessário abordar dois fatos recentes, talvez relacionados, e ambos capazes de revelar o mau-caratismo e a opção preferencial por fazer o mal à população brasileira.

O primeiro fato, a descoberta da proposta de guedes de repetir a malfadada política de arrocho salarial dos tempos do governo de ditadura militar. Por ela, as recomposições salariais passam a não guardar relação com a inflação passada, mas a serem fixadas com base em uma inflação futura, artificialmente reduzida.

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E nem adianta guedes negar sua ideia genial de reduzir a desigualdade de renda per capita no país, pela condenação à morte por inanição da parte pobre da população.

Afinal, a ideia em estudo vem à luz, justamente por falta de planejamento de um governo inepto.

E não há como não acreditar que tenha já sido feito um teste com a mortalidade provocada pelo governo na pandemia da Covid.

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O segundo fato, surgido para que o plano de guedes seja esquecido, é a reação do aliado do presidente, Roberto Jefferson, à ordem de retorno à prisão preventiva.

Talvez o ataque a balas a policiais e agentes da Polícia Federal, fosse uma tentativa de se imolar, tornando-se um mártir, como aventado por Gabeira.

Talvez esse o motivo de o padre fake, Kelmon, estar no local, para ouvir a última confissão fake de um suicida fake.

Enfim, eles que são os manipuladores da boa fé que se entendam.

O que não evita de perceber que, mais uma vez, malograda a ação, Jefferson já tenha sido rifado por seu chefe. Gesto que seu chefe e amigo repetiu – queimando e abandonando – com todos os que o apoiavam e que podiam fazer sombra a seus intentos absolutistas.

 

 

 

Um comentário:

Anônimo disse...

"Reputação, reputação, reputação! Perdi o que havia de imortal em mim. E o que resta é bestial". Ricardo III. W. Shakespeare. A profundidade desta frase parece não ter sentido para boa parte de nossa nação. Como podem apoiar alguém tão descarado? Zombou das vítimas da pandemia; estimulou a violência; preconceituoso em todos os níveis; prevaricou; comportamento pedófilo; cortou verbas para a educação e programas sociais; mentiroso contumaz (agora quer negar a notória amizade com Roberto Jeferson); aceitou o apoio do marreco (este sabujo) a quem humilhou e destratou; ;.... Diante de tantas evidências, para mim aqueles que o apoiam (governadores eleitos ou que estejam disputando o segundo turno, deputados, senadores e até o cidadão comum) também perderam a sua reputação.
Fernando Moreira