Repercute, ainda, a desclassificação do time brasileiro na Copa América, depois de perdidas mais de vinte oportunidades claras de gol, criadas e não convertidas, contra o Paraguai, durante o jogo de domingo.
Para nós, atleticanos, a mesma desculpa de sempre, já velha conhecida. Fomos melhores, jogamos mais, estivemos mais tempo com a posse de bola, mas... faltou um detalhe... O pequeno detalhe de Carlos Alberto Parreira, o filósofo.
Afinal, para o Pé de Uva, o gol é só um detalhe, ou era. Mesmo que o objetivo e o elemento de racionalidade do jogo.
Pior que o zero a zero, entretanto, é perder, tal qual o vice-campeão invicto de 77/78, a quantidade de penalidades que foram perdidas.
Nós atleticanos, que ainda trazemos na memória a disputa de pênaltes da fatídica decisão de 77, sabemos bem o que é ser eliminados por incompetência total e completa, travestida de falta de equilíbrio emocional. Ou pior: de sorte, já que para os incompetentes, pênalte é loteria.
E nem o campo, por óbvio, poderia servir de justificativa, já que o buraco na marca de cobrança era o mesmo, também para os jogadores paraguaios.
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Em minha opinião, a verdade é que os jogadores paraguaios vieram e fizeram o básico: bateram o pênalte para não perder. Deram chutão, mandaram bico... ao contrário de nossos jogadores, mais preocupados em dar toques de categoria, deslocando o bom goleiro adversário, tentando fazer gosl bonitos.
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Fica para uma próxima Copa América. Tal qual para nossos hermanos da Argentina.
Pior para nós que gostamos do futebol de passes rápidos, objetivos, bem jogado.
Sem vencer a Copa América, a Argentina não estará presente à Copa das Confederações em 2013, aqui em nosso país.
Uma perda grande. Mas... que venha Uruguai ou Venezuela.
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Mais um detalhe e uma curiosidade: tanto o técnico Mano como alguns outros jogadores da seleção brasileira, ainda tentando justificar o imponderável que domina o futebol, alegaram que o Brasil perdeu para o Paraguai e... que absurdo!!! o Paraguai passou sem ter vencido nenhum adversário. 4 empates!!!
Pois bem, vejamos mais de perto: dois desses empates foram com a seleção canarinha. O que mostra o nível de nossa competência.
Além disso, de 4 partidas também realizadas, apenas vencemos uma delas. Contra o Equador, já batido, desclassificado e sem muito motivo porque se empenhar.
Ou seja: sinceramente, não vejo diferença nenhuma entre o time paraguaio e a nossa muito superior - e nada humilde, seleção.
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Só mais um lembrete. O goleiro paraguaio, muito bom, estava em campo para impedir os gols do Brasil. E dizer que a bola bateu nele o tempo todo é apenas dizer que sua colocação foi sempre brilhante. Estava no lugar certo, na hora certa, executando o que estava ali para fazer.
Só.
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