quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Hora do rush


O trânsito
A buzina
O vestido vermelho
Da menina
 E o sinal
            O apito
            O guarda aflito
            A ambulância que passa
            Com a sirena aberta
            Pelo local
O caos
O fim de tarde
E um rapaz de gravata
Parado na esquina
Acha tudo natural
Da janela do prédio
A rua escancara
 A cidade crua
E reflete o brilho da lua
Que serve de contraponto
Quebrando a paisagem

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