O trânsito
A buzina
O vestido vermelho
Da menina
E o sinal
O apito
O guarda
aflito
A
ambulância que passa
Com a sirena
aberta
Pelo local
O caos
O fim de tarde
E um rapaz de gravata
Parado na esquina
Acha tudo natural
Da janela do prédio
A rua escancara
A cidade crua
E reflete o brilho da lua
Que serve de contraponto
Quebrando a paisagem
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