sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Devaneios de um dia de chuva

Vagas lembranças
Fragmentos de um sonho vão
Passam ligeiras
Sem deixar rastros
Meros detalhes
Tênues que são
São fantasias ou devaneios
Delírios que povoam a imaginação
E se escondem nos desvãos do tempo
E desvanecem
Tal qual fumaça
Mal se deparam com nova desilusão
É a construção jamais erguida
Projeto que nunca saiu do chão
Voo abortado
De asas cerradas
Que nega à vida outra dimensão
Ou são grilhões
Que mantêm presos
Nossos pés no chão
Terra batida
Onde descalços
Nossas passadas
Marcam os rastros

Que sinalizam nossa frustração

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