Vagas lembranças
Fragmentos de um sonho vão
Passam ligeiras
Sem deixar rastros
Meros detalhes
Tênues que são
São fantasias ou devaneios
Delírios que povoam a imaginação
E se escondem nos desvãos do tempo
E desvanecem
Tal qual fumaça
Mal se deparam com nova desilusão
É a construção jamais erguida
Projeto que nunca saiu do chão
Voo abortado
De asas cerradas
Que nega à vida outra dimensão
Ou são grilhões
Que mantêm presos
Nossos pés no chão
Terra batida
Onde descalços
Nossas passadas
Marcam os rastros
Que sinalizam nossa frustração
Nenhum comentário:
Postar um comentário