O mundo em que vivo
é habitado por vultos
sombras que deslizam
imagens que se deslocam
vertiginosamente
Manchas e borrões
que parecem me perseguir
e que se desfazem no ar
Lembranças de rostos
que se afastam sorrindo
até perderem o foco
Às vezes sinto-lhes a presença
silenciosa
sorrateira
dando densidade ao espaço
à minha volta
onde nossos espíritos
encontram-se para se divertir.
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