Novamente o Natal
nada é novo,
tudo é igual
as compras, o mau humor
o trânsito
e o calor
as filas intermináveis
a vaga no estacionamento
Seja fora ou seja dentro
sempre congestionamento
As sacolas que incomodam
e a criançada cruel
fazendo a maior algazarra
na fila em que os pais guardam espaço
para a foto com Noel
E na farra do consumo
que alegra o lojista
nem a forma de pagar
já não é mais algo inédito
Ficou mais fácil o gasto
depois do cartão de crédito
Mas com alguma paciência
chegamos à conclusão
nada disso é assim tão mal
Já que é tempo de alegria
de presentes, de Natal
E quem sabe até, mais tarde
em meio a tanto presente
dentro de algum embrulho
haja a solidariedade
O amor
quem sabe a paz
e a verdadeira amizade
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