Risível a propaganda ontem do Democratas, cumprindo o horário de propaganda eleitoral obrigatória.
Especialmente ao propor que sejam feitos mais investimentos em segurança, saúde e educação e, ao mesmo tempo, critiquem a elevação dos gastos públicos. Só não me lembro se criticaram também, em meio a toda contradição por eles apresentada, a elevação da carga tributária.
Porque só mesmo quem não está desejando apresentar uma proposta séria é que poderia apontar como responsabilidade do governo (e de quem mais???) a criação de empresas juniores nas faculdades e universidades, para que os alunos adquirissem experiência que permitisse a eles saírem dos cursos técnicos ou superiores, direto para o mercado de trabalho. Ou ainda a criação de incubadoras para estimular o espírito de empreendedorismo e inovação dos alunos.
Admito que a preocupação com a necessidade de se planejar a criação de programas que assegurem o primeiro emprego e a questão sempre debatida da cobrança de experiência por parte dos jovens que se dirigem pela primeira vez ao mercado de trabalho é válida.
Mas, apresentar exemplos de jovens reclamando que sem o primeiro emprego não criam experiência e sem experiência não obtêm o primeiro emprego é, na minha opinião, completamente risível. Ainda mais como se essa situação fosse culpa do governo de plantão a quem caberia, então, resolver esse problema antigo.
Parece mais coisa de quem não tem o que dizer.
O que, para um partido que já foi um dia o PFL, só não é mais curioso que o combate à corrupção, expresso em cartazes apresentados.
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Que é no mínimo curioso que um jogador reserva, suspenso por punição disciplinar, seja lançado em campo depois dos 30 minutos do segundo tempo, já quando o placar estava definido e que, exatamente por conta dessa participação o Fluminense possa vir a ser beneficiado, pela enésima vez, conquistando o direito de voltar ao grupo dos principais times do campeonato brasileiro, não há qualquer dúvida.
Porque a impressão que este episódio transmite a todos é que os deuses do futebol não desejam que o Fluminense dispute a segunda divisão, talvez com medo de que se repita o que já aconteceu anteriormente, quando da vez que, por distração suas o Flu disputou e FOI REBAIXADO para a terceira.
Sinal de que nem os deuses conseguem fazer esse time do João Havelange jogar bola. A sério, porque não dá para falar que eles jogaram e foram campeões em 2012.
Naquele ano, o grande vencedor do campeonato foi a CBF. Desculpe, CBFlu.
Mas, campeão da 3a divisão, o Fluminense não jogou mais pela segunda, como era seu direito. Sabe-se lá porque, foi convidado para subir direto para a disputa da Copa Havelange, logo em seguida. Junto com todos os times que mereciam estar ali disputando, por serem ou times que caíram e voltaram, ou por nunca terem caído.
Mas, o Flu é diferente e diferenciado.
A ponto de eu ficar imaginando se não valeria a pena sua patrocinadora, a CBF criar um campeonato apenas para ele. Jogaria ele contra.... mas nem valeria a pena perder tempo. Esse timezinho já seria declarado campeão antes de ter qualquer jogo. E com direito a participação na Libertadores, para que a gente pudesse ter alguma coisa para nos divertir e nos fazer rir depois.
Porque esse Flu é pândego. E o futebol brasileiro muito triste.
E a Portuguesa, com seu advogado de araque, lamentável.
E o procurador do Tribunal Esportivo, muito interessante, portando como juiz do episódio.
Triste mas bem ao modo da cartolagem que infesta nosso futebol.
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E para Marrocos eu que vou. E o Mundial vou disputar. Vencer é outra parada. Ainda mais depois de ver o time marroquino jogando com jogadores ágeis, velozes, trocando passes em um futebol bastante envolvente.
Ainda não sei do Monterrey, mas o time do Marrocos me impressionou. E não concordo, embora respeite a opinião do Lélio, que o futebol apresentado na primeira partida do Mundial de Clubes ter sido de pouca qualidade técnica. E de o time marroquino ter sido dominado no segundo tempo, embora tenha ficado muito abalado, sim, com a bobagem que a zaga fez e que deu o gol de presente para o adversário.
O time de Marrocos foi melhor em todo o jogo, em minha opinião.
Mas, independente das dificuldades, nós estamos lá.
E, desnecessário dizer: EU ACREDITO.
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