quinta-feira, 7 de abril de 2011

A desclassificação anunciada

Como já havíamos previsto nesse espaço, mais uma vez o Atlético não avança na Copa do Brasil, o caminho mais curto para se chegar à Copa Libertadores da América.
Dessa feita, incapazes de derrotar o Grêmio Prudente, último colocado do campeonato paulista, onde se encontra, praticamente, rebaixado.
E ontem, mais uma vez, por incapacidade de marcar um único gol, simples, salvador. Gol até marcado, para sermos justos, mas anulado por erro do bandeira, que arrastou consigo o juiz.
Mas, a pergunta que não quer calar é: merecíamos?
Depois do fiasco de quinta feira passada, quando fomos derrotados por 2 a 1 sem jogar absolutamente nada, e que até nos levou a homenagear o time e o futebol, comparando-o à data do primeiro de abril. Time de mentira, jogadores de mentira. Clube grande de araque, a não ser na memória.
A mesma memória que me fez recordar, ainda nos idos de 80, de um Atlético e Coritiba, ou de um Atlético e Santos, em que não tivemos competência para fazer um golzinho sequer, que nos classificaria. E olha que, naquela época havia time. E naquela época, metade do time do Galo frequentava, em todas as convocações, o time da seleção canarinho.
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De quinta feira para cá, mudou o time. Dois jogadores foram excluídos do plantel, um deles que sempre foi um leão em campo, Zé Luiz, e que por seu estilo pode-se dizer, incorporou a mística da camisa alvi-negra. Ricardinho, não. Sempre foi um jogador diferenciado, mas muito lento. E, tal qual os Torós, Guilhermes (atacante), Leandros, Fernandinhos da vida, não contava com minha simpatia.
Curioso, em Ricardinho, é que desde o anúncio de sua contratação, foi abordado o fato de ser um jogador desagregador. Lembro-me de que o Estado de Minas até o entrevistou e a questão foi levantada. Ele, claro, se defendendo.
Ora, com a fama que o precedia, e depois de Celso Roth pedir sua dispensa, Vanderlei fazer o mesmo, o presidente do Galo vir, apenas agora, dizer que estava observando... faça-me o favor, quem é sério não engole essa.
E, para quem tem boa memória, o time do Galo, que vinha muito bem em 2009, disputando na cabeça até a partida contra o Flamengo, só começou a jogar mal depois que Ricardinho entrou no time. Não por ser um mal jogador. Mas por, em sendo lento demais, tirar do Atlético a sua principal arma, a velocidade.
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Dito tudo isso, o fato é que, nesse início de ano, não apenas Ricardinho vinha sendo o mais lúcido dos jogadores do meio-campo do Galo, como também escalado sempre como titular pelo técnico.
No mínimo estranho que o técnico que o escala, é o que quer vê-lo fora.
Enfim .... no Galo isso não é anormal. Como dizia mestre Kafunga, no Galo o errado é que é o certo.
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Pelo menos ontem não levamos gol. Não creio que por mérito nosso. Apenas porque o Grêmio Prudente veio para não jogar. Não correr riscos desnecessários. Só sair na boa.
E olhe que tiveram chances muito claras de gol...
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Bem, para repetir o chavão: fica para a próxima....

2 comentários:

Anônimo disse...

" Clube grande de araque"...rsrsrs Lamentável...rsrs
O problema do clube de Vespasiano, não são os jogadores, trata-se de um time mau administrado, pois, a três anos é o time que mais contrata no Brasil, que no papel são contratações de alto nível, jogadores que se enquadram em qualquer time da elite do futebol brasileiro e que no time de Vespasiano não dão retorno, veja o grande zagueiro Leo Silva, era uma das peças mais importantes do Cruzeiro, agora no máximo que consegue é ser expulso....
Morro de dó, mas nem ligo.... rsrrss

Juliano disse...

Concluindo oq disse acima.

segundo eles, não devem nada a ninguem... não é admirável?????