Primeiro
chegam
Os
homens de ar soturno
Todos
com semblante sério
E
olhar de reprovação
Vêm
com um ar de mistério
No
fim do horário noturno
Sem
dar sinais de cansaço
E
sem demonstrar emoção
Chegam
firmando o passo
Só
com a bagagem de mão
Vestidos
de terno escuro
Próprio
para a ocasião
E
agem como se fossem
os
guardiães do futuro
mascates
da realidade
donos
de nossas verdades
E
postam-se em torno à mesa
Do
banquete não servido
Negociando
migalhas
De
olho na sobremesa
Atentos
às nossas falhas
Que
nos tornam suas presas
E
quem há de querer, algum dia
Tratamento
melhor receber
E
quem vai desfazer o encanto
Que
esses homens parecem exercer
E
quem vai quebrar a letargia
Para
sorte melhor merecer
Deverá
transformar seu destino
Tomar
em suas mãos o poder.
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