quarta-feira, 17 de abril de 2013

É a vida, é a vida, é a vida



Meros detalhes
Fragmentos de um sonho vão
Passam ligeiros
Sem deixar rastros
E sem raízes
Tênues que são
São fantasias ou devaneios
Delírios que povoam a imaginação
E que se escondem nos desvãos do tempo
Desmancham-se como fumaça
E desvanecem
Mal se deparam com outra desilusão
É a construção jamais erguida
Projeto que nunca saiu do chão
Voo abortado
De asas cerradas
Que nega à vida outra dimensão
Meros grilhões
Simples detalhes
Que mantêm presos
Nossos pés no chão
Terra batida
Onde descalços
Nossas passadas
São os sinais
Que marcam nossa  frustração

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