Com Carlos César mostrando a todos os autênticos atleticanos a qualidade do futebol de Marcos Rocha, jogador reconhecidamente em nível de seleção. Serginho, ratificando o que todo atleticano está cansado de saber: que só Cuca consegue enxergar futebol naquele completo vazio de talento.Guilherme cerebral mas impedido de correr e dar sequência às jogadas pelo peso excessivo que carrega no porta-malas.
Morais no banco, confirmando que Cuca não gosta muito de jogador que apresente um mínimo de lucidez, visão e capacidade de ler o jogo e Giovanni mostrando o que sempre foi dito aqui, que os goleiros do Galo não treinam saídas de gol em bola aérea., o Galo deu sono e vexame em Poços de Caldas.
Depois da partida, Cuca ainda vem lamentar que o placar foi injusto pelo futebol, ou ausência dele, que foi apresentado.
Dizer que o Atlético trocou passes no meio campo, que teve várias oportunidades, que teve um jogador expulso com muita justiça e jogou com um a menos desde os 30 minutos do primeiro tempo, não pode servir de refresco para aliviar a situação. Melhor seria dizer que o time da Caldense é fraco, embora se perceba que uma equipe bem armada, dentro de suas limitações. E briosa.
Melhor ainda seria dizer que o time sofreu pela falta de maior entrosamento, ou até mesmo pela falta que vários jogadores mostravam de ritmo de jogo, que atrapalha a noção espacial e até de timing.
Ainda melhor seria o técnico reconhecer que sabia que estaria correndo um risco, que era um risco calculado, mas que precisava colocar jogadores que estavam há muito fora do time, para se movimentarem e que o jogo de Poços era propício a isso. Tudo bem, era mais aceitável.
Não dá é para ficar tentando tapar o sol com a peneira. Ou pior ainda, insistindo com quem não merece já há muito tempo envergar o manto sagrado que é a camisa preta-e-branca do Galo. Esse manto que leva o atleticano a torcer até contra o vento, em dia de tempestade e ventania.
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Ok, já classificado, o Galo sabe que já tem a vantagem para o primeiro jogos das semi-finais. E sabe que, ao final, o que conta é o título, e que contra o seu tradicional adversário, que ninguém duvida que será o time das estrelas, não há muito a influência de jogar a segunda em casa. Apesar de que, sempre a vantagem do empate é uma vantagem importante em jogos de tal nível de equilíbrio.
E, para não dizer que só falei mal do Cuca, concordo que o time deve poupar seus titulares, para dar-lhes tempo de descansarem e regenerarem do desgaste das disputas em que estão envolvidos, e também para evitar a possibilidade de uma contusão, como a de Bernard e Tardelli.
Mas, que é frustrante para o torcedor de um time do interior, cujo time disputa o Mineiro sabendo que suas chances de sucesso e títulos são mínimas, não poder ver em ação ídolos do esporte, como um Ronaldinho Gaúcho, um Réver, etc. ninguém nega.
Afinal, a existência de um Campeonato Mineiro, além da descoberta cada vez mais rara de novos talentos, é essa, de permitir aos times maiores levarem um pouco de alegria e espetáculo a suas cidades.
Ou não?
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