sexta-feira, 19 de abril de 2013

Devaneios e desperdícios



Assim, como quem chega de repente
Sem anúncio e sem fanfarra
Ele invadiu de vez a minha vida
Tomou-me pela mão
Passeou comigo por lugares que não conhecia
Ou não recordava
Aclarou os lugares sombrios
Que eu recusava visitar
E me trouxe de volta a alegria
A música, o barulho de risos
Distantes
No espaço? No tempo?
Então enlaçou minha cintura
Convidou-me para dançar
E me levou em seus braços
Rodopiando sob os candelabros de cristais
Leve como as plumas transportadas pelo vento
Até perdermos o sentido da realidade
E a vida voltar a ter o mesmo gosto
De meus tempos de infância.

3 comentários:

Augusto Campos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Augusto Campos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Augusto Campos disse...

Desvaneio? Dissipação? não podem, nem mesmo em sonhos, nossas esperanças perderem força. A felicidade, sempre a pomos onde não estamos, deve ser firme e nunca ser um ponto de chegada uma vez que é, na realidade, um caminho. Quem me dera se, ainda por um momento, a felicidade me agarrasse e tornasse minha vida doce como de outrora onde, em um reino cujo "rei sou eu" minha espada letal é a inocência, forte e imbatível, mas já a perdi a custa de venturas e desventuras de tristezas e alegrias de amor e ódio. mas fui moldado e existo. Resistente à dor e ao prazer ao bem e ao mal calejado como dizia o poeta " tem que ser selado, registrado, carimbad,o avaliado, rotilado, se quiser voar" não quero voar nem ser feliz como outrora só quero, e desejo a todos, trilhar o caminho felicidade sempre com Paz e Bem.