terça-feira, 1 de abril de 2014

Choro do América não esconde o choro e ranger de dentes - de preocupação - dos torcedores do Galo

E aproveitando ser o dia da mentira, apenas para me solidarizar com Salum, que reclamou do juiz desse último jogo do América contra o Galão.
Afinal, o juiz não viu, assim como o bandeira que o assistia, que o jogador americano puxou a bola para seu domínio, com o braço todo esticado.
Depois, não viu uma falta feita em Alex Silva, dentro da área, em um pênalte flagrante.
Não vendo nada que pudesse prejudicar ao Coelho, resolveu no segundo tempo, expulsar dois jogadores americanos, por faltas que ninguém da imprensa afirmou não existirem, ou não serem passíveis de cartão. Especialmente em relação a Obina que, assim como Ronaldinho Gaúcho, que não estava em campo, para ser expulso, deu para abrir os braços e acertar aos adversários com os cotovelos, a título de estarem se protegendo e/ou à bola.
Mas, se expulsou dois, deixou de expulsar a outro jogador do América, um mais claro, do meio campo, que fez faltas violentas e acabou substituído exatamente para não acabar eliminado do jogo.
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Já o Galo, mostrou com 11 contra 10, durante mais de 35 minutos, e depois contra 9, durante 15 minutos, um futebol capaz de agradar até os cruzeirenses mais empedernidos.
E falar como Autuori o fez depois do jogo que foi uma boa partida e que o time mostrou...
Não mostrou nada. Foi muito ruim, mais uma vez, em minha opinião.
Tirando Alex Silva, Otamendi, o sempre bom Victor, o esforço de Dátolo, uma jogada brilhante de letra de Jô, o resto não mostrou nada. Ou sumiram muito bem marcados pela defesa americana, como Guilherme, ou ficaram errando passes no meio, como Donizete.
E ainda há quem reclame que Donizete não podia ficar fora desse time.
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Domingo agora, começa a decisão no Horto, contra o time das meninas.
Mas, o pior adversário nosso não é o time do Barro Preto. Somos nós mesmos.
Porque não estamos jogando nada. Quando temos a posse de bola, como no fim do segundo tempo contra o América, domingo, ficamos trocando passes antes da linha do meio campo, como se estivéssemos goleando o adversário, que estava com dois jogadores a menos.
Continuo não gostando do time de Autuori, que diz estar jogando de forma diferente, mas no fundo, o que prevalece mesmo ainda é o chutão para um Jô escorar, cada vez mais abandonado no meio dos zagueiros adversários, já que a bola não chega na área onde ele se desespera de ficar esperando.
Antes de jogar domingo definindo o campeão de Minas, há entretanto, o jogo dificílimo e perigosíssimo de quinta na Colômbia, com a "volta" dos que ainda não estiveram em campo nesse ano. Ao menos não estiveram para valer. Para jogar o futebol que todos sabem que eles podem jogar.
É aguardar e torcer. Muito. E ter muita fé.

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