Jogo de poucas emoções no Mineirão, na tarde de ontem.
Completamente alterado, por força de inexplicáveis contusões em início de temporada, o Atlético jogou mais como time pequeno. Todo fechado lá atrás, esperando uma bola de oportunidade.
Como no primeiro tempo essa bola surgiu apenas em um lance de cobrança de escanteio, Jemerson subiu e testou firme, em cima do corpo do goleiro Fábio.
Como estava na posição que o goleiro deve estar, em jogadas semelhantes, Fábio pegou. Poderia dizer que de susto.
Na sequência do lance, de reflexo, abafou o chute do próprio Jemerson, no rebote.
No segundo tempo, com Dodô correndo mais, ao contrário da fase inicial, o Atlético criou mais lances na intermediária, nas jogadas de troca de passes entre Dodô e Carlos.
Isso não foi suficiente para o Galo passar a mandar no jogo, nem alterar o panorama da partida. Tanto que o gol que fez foi de jogada completamente atípica, de atrapalhada da defesa do Cruzeiro. E infelicidade total do goleiro deles, para nossa sorte.
Daí para a frente, o Cruzeiro que até então jogava de forma muito parecida com o Atlético, partiu para a frente, tentando uma reação.
Que veio com Leandro Damião, que já deveria ter sido expulso antes, seja pela falta feita a Edcarlos no início ainda do jogo, que poderia caracterizar até uma agressão, com o braço e o cotovelo no rosto do zagueiro do Galo, seja depois, em jogada em que deixou a perna em disputa com Victor.
***
Vão dizer que foi um jogão. Eu não vi isso. Vi um jogo morno, sem vibração, sem intensidade. De pouquíssimos lances de gol e muita preocupação defensiva.
Times mais preocupados com a sequência da Libertadores, já que no Mineiro, ambos já estão assegurados nas finais, desde o seu início.
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