Assim, como quem chega de repente
Sem anúncio e sem fanfarra
Ele invadiu de vez a minha vida
Tomou-me pela mão
Passeou comigo por lugares que não conhecia
Ou não recordava
Aclarou os lugares sombrios
Que eu recusava visitar
E me trouxe de volta a alegria
A música, o barulho de risos
Distantes
No espaço? No tempo?
Então enlaçou minha cintura
Convidou-me para dançar
E me levou em seus braços
Rodopiando sob os candelabros de cristais
Leve como as plumas transportadas pelo vento
Até perdermos o sentido da realidade
E a vida voltar a ter o mesmo gosto
De meus tempos de infância.
3 comentários:
Desvaneio? Dissipação? não podem, nem mesmo em sonhos, nossas esperanças perderem força. A felicidade, sempre a pomos onde não estamos, deve ser firme e nunca ser um ponto de chegada uma vez que é, na realidade, um caminho. Quem me dera se, ainda por um momento, a felicidade me agarrasse e tornasse minha vida doce como de outrora onde, em um reino cujo "rei sou eu" minha espada letal é a inocência, forte e imbatível, mas já a perdi a custa de venturas e desventuras de tristezas e alegrias de amor e ódio. mas fui moldado e existo. Resistente à dor e ao prazer ao bem e ao mal calejado como dizia o poeta " tem que ser selado, registrado, carimbad,o avaliado, rotilado, se quiser voar" não quero voar nem ser feliz como outrora só quero, e desejo a todos, trilhar o caminho felicidade sempre com Paz e Bem.
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