Uma série de atividades extras, impediram-me ontem de poder postar meus pitacos, o que pode ter gerado alguma suspeita de que a ressaca e dor de cabeça provocada pelo jogo e desclassificação do Galo na noite anterior pudesse ser a justificativa.
Não foi. Embora tenha sido sim, uma decepção para nós atleticanos, a eliminação em pleno Independência da Copa do Brasil, ainda mais para um adversário tão incômodo como tem sido o Botafogo, ao longo dos tempos.
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Não vou aqui ficar chorando e reclamando do juiz, embora acredite que o tal soprador de latinha tenha prejudicado a nosso time em pelo menos 3 lances cruciais. O primeiro, ao deixar de aplicar o cartão vermelho no beque botafoguense, em lance no primeiro tempo, em que Fernandinho entrava livre e o defensor era o último homem, em lance claro de risco de gol.
Ora, ou estou enganado, ou esse tipo de lance era característico para a aplicação do vermelho, o que poria o Atlético em vantagem numérica, ao menos durante todo o segundo tempo. Depois, ainda no mesmo lance, o juiz não teve o rigor necessário e permitiu que a barreira ficasse pelo menos um passo à frente do risco que ele mesmo havia feito no gramado.
Mas, o segundo lance foi o do segundo gol do Botafogo, em que confesso ter ficado com 2 dúvidas: uma na posição do defensor do Botafogo, que acabou sendo o autor do gol, ainda quando da cobrança da falta. Em campo, achei que sua posição fosse de impedimento, à frente da zaga atleticana. Depois, em casa, revendo o lance, fiquei realmente com dúvida quanto a ele estar ou não adiantado. Mas, aí veio o lance do enrosco na área entre dois jogadores, um atleticano e outro botafoguense, que acredito pode ter sido lance de falta.
Mas, ainda houve um terceiro lance, que pareceu-me lance claro de penalidade em Jô, empurrado pelas costas dentro da área, o que não seria suficiente para nos dar a classificação, mas ao menos decretaria nossa vitória.
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Entretanto, como foi meu comentário quando do final do jogo, um time que deseja se classificar em um mata-mata não pode se dar ao luxo de perder tanto gol como o Galo o fez. Primeiro com a cabeçada de Ronaldinho, que sabemos nunca foi um jogador que se notabilizou por esse fundamaento. Depois, ao menos dois gols com Jô, outro com o próprio Ronaldo, no segundo tempo, e praticamente um pênalty, com Réver, que isolou a bola lá no estacionamento.
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Bem, não era nossa noite e embora o grito de Eu Acredito ecoou pelo Horto, não foi dessa vez que o Galo avançou nesse torneio.
Tudo bem. É deixar a bola rolar e seguir avante.
Salvo pelo fato de que a noite ainda não terminara, e dando uma olhada nas mensagens do Facebook, fiquei muito satisfeito em receber mensagens de amigos meus que, ao contrário de nós atleticanos, postaram e postavam mensagens de muita alegria.
É certo que, de alguns, não entendi o motivo de tanta alegria, mas fiquei feliz ainda assim, por que, ao menos naquela noite em que nós torcedores do Galão da massa não estávamos alegres, eu verifiquei que amigos estavam dando gargalhada, expressa em intermináveis kkkkkkk.
E é sempre bom saber que ao menos alguém ou alguns dormiram satisfeitos naquela quarta.
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