segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

E pondo gols nos respingos

Para não deixar de falar no futebol, já que é segunda-feira.
E para não deixar de comentar de como o Galo e seus 4 gols levantam o ânimo do torcedor atleticano para a campanha, ou as campanhas, em que o time estará envolvido nesse ano de 2011.
Mais ou menos a essa época, no ano passado, o Atlético estava bastante mal posicionado na tabela, mesmo que viesse mais tarde a reagir, tornando-se campeão mineiro.
Mas, quem se lembra sabe que era outro o time e outro o astral. O diálogo também. Talvez até, para sermos justos, um diálogo muito melhor. Mais profícuo ou prolixo. Já que, se não tinhamos técnico, como o temos hoje, pelo menos o time tinha um papagaio marqueteiro que sempre estava pronto a falar de seus projetos mirabolantes, construídos de sonhos e fantasias.
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Hoje o Galo pode não ser ainda o time que a torcida idealiza. Mas é outro. E parece muito mais consistente. Mais realista e mais empolgante. Daí que líder.
Temos técnico: Dorival Júnior. Cada vez mostrando mais a diferença entre a competência e a propaganda.
Há apenas a salientar o fato de que a defesa parece, em algumas ocasiões, completamente fora de foco. E de jogo.
E que o segundo tempo ontem, e a reação do Guarani explica-se, em minha opinião, muito menos por um suposto relaxamento do time que vencia por quatro a zero. Creio que a real explicação foi a saída do corredor Neto Berola, e da falta de opções de jogadas lá na frente, após as mudanças feitas, algumas por culpa do calor.
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No Rio, onde a marquetagem é coisa global, e não por outra razão, a Globo tem suas origens naquele estado, o papagaio do futebol viu seu time chegar à final ontem. Mais por sorte que por competência, que a campanha do Flamengo tem sido marcada por gols salvadores e por jogos em que venceu sem ter convencido.
Ontem foi nos pênaltes. E o Rio e o Flamengo mostram que, ao menos ali, há espaço para os que fingem que trabalham e que sabem vender seu peixe com certa competência.
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Domingo tem Atlético e América. Jogo que até meados da década de 60 era o Clássico das Multidões e fazia do América o adversário mais temido do Galo.
Antes, tem a Copa Brasil, no Maranhão, na quarta.

Um comentário:

juliano VM disse...

Nao vejo como falta de atenção do galo os dois gols do time do Guarani, o q vi foi um atletico fragil quando é atacado, o guarai nao atacou o galo com perigo todo o primeiro tempo, quando retornou mais empolgado, o sensivel time de vespasiano nao aguentou o ateque sofrido.