E continua repercutindo, na nossa capital das Alterosas, o confronto entre a Polícia Militar e a população do Aglomerado da Serra, onde duas pessoas foram mortas na última semana.
Para alguns, simples e puro fuzilamento de pessoas comuns, normais, trabalhadoras, entre eles um enfermeiro que, pelo que ouvi hoje em programa da Rádio Itatiaia, trabalhava prestando cuidados e assistência ao jornalista Acyr Antão.
Não conheço os fatos, se é que alguém conhece, exceto os envolvidos, mas que erro e atuação desastrada é muito difícil de aceitar como uma desssas justificativas que nada justifica, é a questão.
Atuação tão patética de uma polícia que tem tantos feitos a enaltecer cheira mais a queima de arquivo: alguém que estava na hora errada, no lugar errado e viu o que não devia.
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Convidado para participar da reunião de governadores do Nordeste, o governador Anastasia, de Minas, estado que tem uma região toda localizada na área geográfica da Sudene esteve presente e manifestou sua discordância em relação ao tema principal da reunião: a recriação da CPMF, como fonte de recursos para a Saúde.
Alegou que, embora a Saúde precise sim, de verbas maiores, não seria esse o caminho para conseguir tais recursos, propondo, em troca, a discussão de uma reforma tributária.
Partidário que sou da volta da CPMF, por sua característica de ser o único tributo que, efetivamente tributa a todos, indistintamente, bandidos ou honestos, ricos ou pobres, empresários ou trabalhadores, etc. acho que a discussão deveria ser sim, realizada, ao contrário do que pensa o governador mineiro, até como ponto de partida para a outra questão, da Reforma Tributária.
Agora que é curiosa a declaração em relação à importância da Saúde, para um governador de Estado que sistematicamente não cumpre o percentual obrigatório de aplicação na área, ninguém pode negar.
E, mais uma vez, remeter a questão da CPMF para o escopo mais amplo de uma discussão que todos sabem, ninguém tem real interesse em fazer progredir, é outra questão digna de consideração e análise.
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