Terminou o primeiro turno do Brasileirão. Em função disso, vários analistas já fazem um balanço do que foi ou tem sido essa competição, prejudicada e espremida pela Copa das Confederações. Situação que obriga a que um campeonato longo, em um país com dimensões continentais e viagens cansativas e demoradas, venha a ser disputado sem um mínimo de tempo. Seja tempo para descanso das viagens e problemas com aeroportos, seja para a necessária recuperação entre os jogos, para os atletas.
Por isso, não é de se estranhar que tantos jogadores apresentem problemas musculares, desfalcando seus times, e retirando o brilho da própria competição.
O Coritiba, a última e visível vítima que o diga.
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Mesmo como atleticano, não há como não notar e elogiar o trabalho competente de Marcelo Oliveira no nosso principal rival, logo ele, que Kalil dispensou sob o argumento de não ter nome, autoridade, etc.
Depois de passar com brilho pelo Coritiba, Marcelo conduz agora seu time à liderança.
E, independente de gostar de Marcelo e admirar seu trabalho, tomara que daqui para a frente, tudo se altere. E ele que já subiu tão alto, inicie a descida da ladeira.
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Mas, mesmo com o primeiro turno do Brasileirão sendo fechado, o lance da semana é, sem sombra de dúvida, o do massagista da Aparecidense, em Juiz de Fora, impedindo o Tupi de marcar o terceiro gol que lhe garantiria a classificação.
É certo que qualquer corpo estranho em campo, durante uma partida de futebol, é considerado corpo neutro, o que impediria o juiz de validar o gol do Tupi. A bola, de fato não entrou.
Mas, já passou do tempo de comportamentos como o do massagista, claramente infrator, ser premiado.
A bem da justiça, na impossibilidade de o juiz poder validar o lance, o que o Tribunal deveria fazer agora, é decretar a vitória do Tupi, seja por que motivo for: por que a bola tinha a direção do gol; por não haver mais nenhum obstáculo para que a bola entrasse, por que o lance foi um lance de autêntico jogo sujo. Porque beneficiar a Aparecidense, mesmo com a disputa de uma nova partida, seria dar o aval para que esse tipo de comportamento fosse perpetuado.
Pode-se arranjar vários motivos para que a justiça seja restabelecida. E o Tupi se classifique.
Sob pena de o futebol e suas leis, regras e convenções, muitas das quais caducas, desatualizadas, ultrapassadas, cair no ridículo de ser o local por excelência, onde o beneficiário é sempre aquele time ou clube que cometeu a infração.
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Entretanto, em se tratando de futebol, tudo pode ser esperado.
Daí que já era hora de alguém da torcida do Tupi, com apoio de um advogado, estar analisando a possibilidade de entrar na justiça, pedindo que seu direito fosse respeitado, com base na lei de defesa dos direitos do consumidor, pelo menos.
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