terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Delírios

DELÍRIOS

Passei pela porta aberta
trombando no vidro escuro
fazendo soar o alarme
não se alarme se ouviu sirene
nem se viu polícia a cavalo
em meio ao zoológico.
Passei pela porta aberta
e me vi no azul do mato
voando com asas de couro
ornamentadas de ouro
o pouco que não enviei à Inglaterra
impedindo com heroísmo
o despotismo imperialista
eu, Napoleão, destarte
seu criado, Bonaparte.

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