RITO DE AMOR
Deixar-te penetrar
minha cratera
e jorrar larva
por entre as pernas
molhadas de prazer
Deixar-te adentrar
minhas entranhas
e transformar este vulcão sedento
na explosão feérica
de gozo e pus
Lançar adrenalina
no estalo seco de um beijo
e borbulhar o sangue
na temperatura máxima
da ebulição
Deixar-me quedar
o corpo em brasa
e adormecer à noite
em meio às cinzas.
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