A chantagem, já esperada, do PMDB, dá bem a dimensão da nova base de apoio, a tal base aliada da nossa presidenta Dilma.
Pior é que, usam como arma a questão crucial do salário mínimo, destinada a jogar todo o povo, ou sua maioria que tem salários atrelados ao nível do mínimo, contra o governo. Tal qual o jogador que se atira dentro da área para cavar um pênalti e jogar toda a torcida contra o juiz.
A imagem é mais adequada ao discurso do ex-presidente Lula, e suas metáforas futebolísticas, mas... se presta à perfeição para o momento do jogo recém-iniciado.
No futebol, para coibir a prática, a FIFA determinou, e os juízes têm adotado a prática de aplicarem o cartão amarelo ao espertinho.
Em política, além do veto à proposta de aumento, que outra arma poderia haver?
Uma reunião com a liderança do PMDB? Mais uma? Ou o corte de alguma indicação do partido para os cargos de segundo escalão do governo, alguns dos quais, mais importantes e significativos que os de representação ministerial???
O que não pode é o governo fingir que não está vendo, e deixar a jogada prosseguir, sem penalização ao jogador firuleiro, e deixando que a voz da arquibancada seja ouvida em seus elogios, sempre frequentes, à progenitora de quem tem o apito em mãos.
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