O Atlético foi senão o que mais contratou, um dos times que mais contrararam nesse início de temporada.
Uma lista que não para de se expandir e que inclui goleiro (Giovani?), lateral (Patrick), zagueiro (Leonardo Silva),jogadores de meio campo (Toró, Richarlyson, Mancini), atacante (Magno Alves). A lista é grande, e o número de jogadores é elevado, no plantel, mesmo se levar-se em consideração que o time irá disputar 4 campeonatos ao longo do ano.
Alguns amigos, torcedores atleticanos como eu perguntam se não vou fazer nenhum comentário, dar algum pitaco (o Pieroni, encabeçando a lista).
O João, dos jornais e revistas, quer saber minha opinião. Será que agora vamos?
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Embora, como a todo atleticano o entusiasmo e me domine, a experiência manda ter cautela. Afinal, jogador de grande projeção, daqueles capazes de permitir ao torcedor imaginar que, quando as coisas não forem bem, deixe nas mãos dele, que ele resolve, apenas um.
E mesmo assim, não me atreveria a dizer que seja um craque consumado, capaz de resolver sozinho uma partida, em um lance mágico: Richarlyson.
Magno Alves, com mais de 34 anos, Mancini, acima dos 30, jogadores mais voluntariosos como Toró, não nos permitem muitos arroubos.
E a experiência manda, desde a época da montagem da Sele-Galo, que tenhamos os pés no chão.
Já houve época em que contratamos Rodrigo Fabri, jogadores que já haviam vestido a camisa amarela da seleção nacional, jogadores de nome e fim de carreira... o que não nos livrou de um rebaixamento.
O ano passado mesmo, o time trouxe Obina, Mendez, Diego Souza, Daniel Carvalho, Fernandinho, Cáceres, além de goleiros, incontáveis, inacreditáveis...
Está certo que não tínhamos técnico. E que nosso técnico estava muito mais preocupado com o seu markegting pessoal e sua megalomania pessoal, que em trabalhar duro.
Agora, temos técnico, alguém sério que não entra em campo, mas não ganha sozinho as partidas não disputadas, e quando perde, perde em conjunto com os que cumpriram suas determinações...
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Em resumo: contratamos muito. Como outros anos. Temos tudo para fazer campeonatos e um ano memorável, como em outros inícios de temporada.
Mas a maior garantia de que há sim margem para alguma esperança e sonhos não foi fruto de contratação. E estará sentada no banco, do lado de fora do gramado: Dorival.
Que ele tenha êxitos que os que trabalham sério e com afinco merecem. E que nós possamos voltar a vibrar com nosso Galo. Que, afinal, de contas, também merecemos, já há muito tempo.
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