PAISAGEM MORTA
Nas tintas frescas
De uma paisagem morta
Na aquarela
Destaca-se um semblante
Um vazio, dissonante
Que lhe vai no íntimo,
Que fere a seu espectador
Na agressividade gélida
De uma morte sem louvor.
Num quadro inerte
Ou numa tela viva
De uma insana mente
Retratado está o esplendor
Pálido, da aurora
Opúsculo, do fim...
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