SILÊNCIO
Um murmúrio no espaço
Já não há grito
foi-se a voz
perdida no tempo
a tempo de ver fugir
ver fingir
divertir
No ar mais que onda sonora
flutua surda metamorfose
rompendo com o eco
passado
onde uma voz engasgada
brada um grito lancinante
último.
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