Minha terra tem Palmeiras, mas quem canta é o time caipira de Goiás. Caipira, não. Sertanejo.
Afinal, quem vai a São Paulo, entra no palco e não se importa com a hostilidade da platéia e dá seu show, não pode ser um caipira qualquer. Ou tem de ser um caipira dos mais autênticos.
Daquele que sabe que nada que o homem pode falar modifica a natureza... das coisas.
Por isso o Goiás foi lá ao Pacaembu e venceu, eliminando o Palmeiras.
Porque jogou bola.
Não ficou no discurso que já assegurava o time paulista na final do torneio sul-americano.
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Que curioso e interessante foi ter a oportunidade de ver e ouvir Luciano do Valle preocupado em analisar as chances do Palmeiras contra a LDU ou o Independiente.
Que divertido foi recordar das entrevistas de Felipão, antes do jogo, mostrando que não estava nem aí para a partida de domingo. Afinal, favas contadas o jogo contra o Goiás, ainda assim, Scolari estava arrogantemente mais preocupado em dar férias -caso houvesse a impensável derrota palmeirense, a seus jogadores, para que eles pudessem voltar mais cedo e começarem a se preparar, logo ao início do ano, para a importantíssima competição do campeonato..... paulista.
E como é interessante ver a imprensa mudar de opinião, sem qualquer critério, sem qualquer pudor, para lembrar ao final da partida que o copeiro, o grande técnico das copas, o grande vencedor, o estrategista Felipão não vence nada desde 2002.
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Cômico, se não fosse trágico, ter que tratar com alguma seriedade comentaristas do nível de um Neto ou Edmundo. Como torcedores, até que merecem respeito.
Embora hilários, não há como negar.
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